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Nova diretriz sobre obesidade e sobrepeso foca em risco cardiovascular

Nova Diretriz sobre Obesidade e Sobrepeso Foca em Risco Cardiovascular

Uma nova diretriz brasileira, elaborada por várias sociedades médicas, determina que todos os pacientes adultos com sobrepeso ou obesidade devem ter sua condição cardiovascular avaliada e categorizada. O objetivo é prevenir doenças cardiovasculares e complicações associadas à obesidade. A diretriz é baseada em evidências e estabelece critérios claros para a avaliação do risco cardiovascular.

A Diretriz Brasileira Baseada em Evidências de 2025 para o Manejo da Obesidade e Prevenção de Doenças Cardiovasculares e Complicações Associadas à Obesidade prevê que pacientes adultos com idade entre 30 e 79 anos com sobrepeso ou obesidade, sem doença cardiovascular prévia, devem ter sua condição cardiovascular avaliada por meio do escore Prevent. Esse escore calcula a probabilidade de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca ao longo dos dez anos seguintes.

Categorias de Risco Cardiovascular

A diretriz estabelece três categorias de risco cardiovascular: baixo, moderado e alto. A categoria de risco baixo inclui pessoas com sobrepeso ou obesidade, com Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 40 e idade menor que 30 anos, que não apresentam nenhum fator de risco cardiovascular. A categoria de risco moderado inclui pessoas com sobrepeso ou obesidade, com IMC menor que 40, que nunca tiveram eventos cardiovasculares, com um ou mais fatores de risco. A categoria de risco alto inclui pessoas com doença coronariana crônica confirmada, infarto agudo do miocárdio, AVC isquêmico ou acidente isquêmico transitório, entre outras condições.

  • Risco baixo: pessoas com sobrepeso ou obesidade, com IMC menor que 40 e idade menor que 30 anos, sem fatores de risco cardiovascular.
  • Risco moderado: pessoas com sobrepeso ou obesidade, com IMC menor que 40, com um ou mais fatores de risco.
  • Risco alto: pessoas com doença coronariana crônica confirmada, infarto agudo do miocárdio, AVC isquêmico ou acidente isquêmico transitório, entre outras condições.

A diretriz também destaca o papel de substâncias como a liraglutida e a semaglutida, princípios ativos de medicamentos agonistas GLP-1, no combate ao sobrepeso e à obesidade. Esses medicamentos, conhecidos como “canetas emagrecedoras”, podem ser usados para perda de peso e redução de risco cardiovascular.

Além disso, a diretriz recomenda a perda de peso para pessoas com obesidade e apneia obstrutiva do sono moderada a grave, com o objetivo de melhora ou remissão da apneia; para pessoas com obesidade e insuficiência cardíaca estabelecida, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, a função cardíaca e a capacidade para o exercício físico.

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