Avanço Tecnológico: Cápsulas Microscópicas em Forma de Flor para Tratamento de Câncer
Um estudo recente publicado na revista Nature Nanotechnology apresenta uma inovação revolucionária no campo da medicina: cápsulas microscópicas em forma de flor que podem viajar pelo corpo, identificar tumores e liberar a dose exata de medicamento. Essas “flores” são feitas de DNA e materiais inorgânicos, podendo se dobrar e desdobrar em questão de segundos.
Os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (UNC) em Chapel Hill estão por trás dessa descoberta, que pode ser considerada um grande passo para o tratamento de câncer. A chave para essa tecnologia são os cristais especiais que compõem as flores, que podem mudar de forma em resposta a estímulos externos, como a acidez do ambiente.
Como Funcionam as Cápsulas Microscópicas?
As flores são projetadas para atuar como pequenos programas de computador biológicos, ditando como a estrutura deve se mover e reagir a estímulos externos. Quando o ambiente ao redor muda, a flor responde instantaneamente, podendo se fechar como um botão, abrir suas pétalas ou desencadear uma reação química específica.
As aplicações potenciais dessas flores são vastas e promissoras. No campo médico, elas poderiam ser injetadas no corpo e navegar até um local específico, como um tumor, liberando a droga ou coletando uma microamostra para biópsia. Além disso, esses materiais inteligentes poderiam ser usados para despoluir águas contaminadas ou armazenar dados de forma eficiente e ecológica.
- Tratamento de câncer: as flores podem ser projetadas para administrar uma dose específica de medicamentos ou realizar uma biópsia.
- Despoluição de águas: as flores podem ser usadas para liberar agentes de limpeza de maneira controlada e se dissolver inofensivamente após o trabalho.
- Armazenamento de dados: devido à alta capacidade de armazenamento de dados do DNA, uma única colher de chá desses cristais poderia guardar até dois trilhões de gigabytes de informação.
Essa inovação representa um passo significativo para preencher a lacuna entre sistemas vivos e máquinas, criando materiais que não apenas existem, mas percebem, reagem e se adaptam ao mundo ao seu redor.
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