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Um nome inusitado está em alta no universo da inteligência artificial: “Nano Banana”. Apesar da curiosidade gerada, a ferramenta não é um gerador de vídeos, mas sim um novo e poderoso modelo de IA para criação e edição de imagens do Google, que faz parte do sistema Gemini 2.5 Flash. O que explica sua repercussão, no entanto, é a sua capacidade de resolver um dos maiores desafios da IA generativa e, por consequência, abrir caminho para a produção de vídeos de forma inédita.
Enquanto a maioria dos modelos de IA generativa de imagens tem dificuldade em manter a mesma aparência de um personagem em diferentes cenas, o “Nano Banana” se destaca justamente por sua notável consistência. Essa habilidade, considerada um “santo graal” na área, permite que criadores e marcas gerem uma sequência de imagens com a mesma pessoa ou objeto, mantendo suas características e estilo em cada uma delas.
Por que o “Nano Banana” está gerando tanto burburinho? O alvoroço em torno da ferramenta se deve a três fatores principais:
Consistência Perfeita
A capacidade de manter a identidade de um personagem em uma série de imagens é um divisor de águas. Isso significa que, pela primeira vez, é possível criar narrativas visuais consistentes, como histórias em quadrinhos, sequências de anúncios ou curtas-metragens , sem que o personagem mude a cada frame.
Velocidade e Eficiência
Os testes revelam que o modelo gera resultados em segundos, sendo significativamente mais rápido que concorrentes já estabelecidos no mercado. Essa agilidade é crucial para a produção em larga escala e para o fluxo de trabalho de profissionais criativos.
Potencial para Vídeo
Embora seja uma ferramenta de imagem, sua principal característica é a base para o futuro dos geradores de vídeo de IA. A consistência de um personagem é um pré-requisito para a criação de vídeos realistas e coerentes. O Google já tem um gerador de vídeos, o Veo, mas a tecnologia por trás do “Nano Banana” eleva a aposta e mostra o que o futuro da produção de conteúdo com IA reserva.
A chegada da nova ferramenta borra ainda mais as linhas entre a realidade e o conteúdo gerado por inteligência artificial. A capacidade de editar e manipular imagens com essa facilidade levanta discussões importantes sobre autenticidade e o potencial para deepfakes, embora o Google afirme ter implementado mecanismos de segurança para identificar conteúdo gerado por IA.
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