O Museu do Louvre Fecha as Portas devido a Greve de Funcionários

O Museu do Louvre, em Paris, permaneceu fechado nesta segunda-feira após seus funcionários iniciarem uma greve em sistema de rodízio para exigir melhores condições de trabalho e reformas urgentes. Essa paralisação interrompeu o acesso ao museu mais visitado do mundo em uma das épocas mais movimentadas do ano.

O movimento ocorre em um momento em que o museu ainda se recupera do roubo em outubro de joias avaliadas em 88 milhões de euros e de problemas recentes de infraestrutura, incluindo um vazamento de água que danificou livros antigos. O Louvre normalmente recebe cerca de 30.000 visitantes por dia.

Reivindicações dos Sindicatos

Os sindicatos CFDT, CGT e Sud convocaram a greve devido às “condições de trabalho cada vez mais precárias” e ao número insuficiente de funcionários. As reivindicações incluem a contratação de mais funcionários permanentes, principalmente nas áreas de segurança e atendimento ao visitante, e a melhoria das condições de trabalho.

• Contratação de mais funcionários permanentes
• Melhoria das condições de trabalho
• Oposição ao aumento de 45% no preço dos ingressos para turistas de fora da União Europeia

Os sindicatos também se opõem ao aumento de 45% no preço dos ingressos para turistas de fora da União Europeia, a partir de meados de janeiro, que visa financiar as reformas. “Sabemos muito bem que visitar o Louvre às vezes é a viagem de uma vida. Portanto, não queremos penalizar os visitantes”, disse Elise Muller, secretária nacional do sindicato Sud Culture.

Turistas Decepcionados

Alguns turistas foram ao Louvre na manhã desta segunda-feira, apesar da ameaça de greve, e o encontraram fechado. “Chegamos aqui e vimos eles pegando as placas com os horários e virando-as, e uma delas dizia que o Louvre estava fechado”, disse Gretchen Johnson, uma turista norte-americana do Texas.

Os turistas entenderam a situação e não quiseram interferir na política local. “Como turistas, não queremos interferir na política de vocês. Só queremos ser cordiais. Por isso, entendemos quando as pessoas precisam entrar em greve”, disse Melissa Frisvold, também do Texas.

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