Análise de Bebidas Adulteradas: Entendendo o Processo
A Polícia Científica de São Paulo tem um papel fundamental na análise de bebidas com suspeita de adulteração, um trabalho que envolve uma sequência de etapas rigorosas para garantir a segurança do consumidor. O processo começa com a apreensão das garrafas suspeitas, que são então submetidas a uma série de exames para identificar a presença de substâncias como o metanol.
As etapas de análise incluem a verificação de rótulos e lacres, utilizando equipamentos como o Comparador Espectral de Vídeo, que permite detectar alterações em lacres e marcas de impressão. Em seguida, as garrafas são encaminhadas ao Núcleo de Química, onde ocorre a análise laboratorial do líquido, comparando as amostras com padrões originais fornecidos pelos fabricantes.
Importância da Análise
A análise laboratorial é capaz de detectar a presença de metanol e, se confirmado, quantifica a concentração. Esse processo é realizado sete dias por semana para acelerar os resultados diante da gravidade dos casos de intoxicação por metanol. O laudo técnico da polícia científica é o documento que confirma a falsificação de uma bebida e se o nível de metanol encontrado é nocivo.
A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade, com sintomas como visão turva ou perda de visão, mal-estar generalizado, náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese. Em caso de identificação dos sintomas, é fundamental buscar imediatamente os serviços de emergência médica e contatar as instituições competentes, como o Disque-Intoxicação da Anvisa ou o Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo.
- Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001
- CIATox da sua cidade para orientação especializada
- Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733
É importante identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado. A demora no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.
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