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Marvel desperdiçou seu filme mais poderoso dos últimos anos

Marvel Desperdiçou seu Filme Mais Poderoso dos Últimos Anos

O filme Pantera Negra: Wakanda para Sempre, lançado em novembro de 2022, completa 3 anos. Este longa é uma obra forte, emocionante e madura que discute dor, legado e responsabilidade com profundidade, mas infelizmente foi engolida pela crise que o estúdio enfrentava na época.

A narrativa do filme é pessoal e contida, acompanhando Shuri (Letitia Wright) e a Rainha Ramonda (Angela Bassett) enquanto tentam manter a nação de Wakanda unida após a morte de T’Challa. A recepção crítica foi positiva, com 84% de aprovação no Rotten Tomatoes entre os críticos e 93% do público, e Angela Bassett foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

No entanto, a conversa sobre Wakanda para Sempre se apagou rápido, sem ocupar o espaço cultural que um filme dessa escala facilmente poderia ter conquistado. Um dos fatores que pesou foi o momento de lançamento, com a Marvel enfrentando desgaste com séries que dividiam opinião e uma fase sem direção clara.

Por que o Filme não Recebeu a Atenção que Merecia?

  • O momento de lançamento: a Marvel já enfrentava desgaste com séries que dividiam opinião e uma fase sem direção clara.
  • A morte do protagonista: a morte de Chadwick Boseman exigiu uma reconstrução cuidadosa da narrativa e da identidade do filme.
  • Falta de promoção: o longa não foi tratado como evento, mas como mais um capítulo de uma engrenagem.

Hoje, com o MCU buscando recuperar relevância, Wakanda para Sempre parece ainda mais especial. O longa mostra que a Marvel pode entregar histórias que equilibram emoção, espetáculo e impacto cultural. Ele prova que o estúdio não precisa se sustentar apenas em multiversos e reviravoltas, mas pode se apoiar em personagens, vivências e sentimentos.

Revisitar Wakanda para Sempre três anos depois é perceber que o filme estava à frente do momento em que nasceu. Ele merecia um MCU mais organizado ao redor e um contexto que lhe permitisse respirar. Talvez agora, com distância e olhar menos barulhento, seja possível enxergar o que ele realmente é: uma das obras mais íntimas, dolorosas e grandiosas que a Marvel já fez.

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