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Lorde se abre sobre drogas, espiritualidade e identidade de gênero

Lorde se abre sobre drogas, espiritualidade e identidade de gênero

Em entrevista à revista DAZED, Lorde revelou aspectos inéditos de sua vida pessoal, abordando uso de drogas, experiências espirituais e questões de gênero. A cantora compartilhou detalhes sobre seu consumo de MDMA, descrevendo a substância como “o melhor cigarro” que já experimentou, e afirmou que o contato com psicodélicos a aproximou de sua espiritualidade e de memórias de infância.

“Desde que comecei a usar psicodélicos, sinto uma conexão mais intensa com minha infância. Consegui ligar pontos sobre espiritualidade e trabalho, e percebo isso de maneira muito física, quase corporal”, explicou a artista.

Sobre identidade de gênero, Lorde comentou sobre os desafios de se apresentar em determinados dias. Inicialmente, surgiram especulações de que ela se identificaria como não binária durante o lançamento do novo álbum Virgin. Ela esclareceu:

“Tem dias em que simplesmente não consigo usar roupas femininas. Precisei encontrar uma forma de me maquiar que não me deixasse desconfortável ou presa a padrões. Hoje, apenas peço às pessoas que me tratem como alguém com grooming masculino.”

A cantora também contou que viveu um momento transformador ao enfaixar os seios pela primeira vez enquanto trabalhava na faixa Man of the Year:

“Peguei um rolo de fita, coloquei a calça jeans, enfaixei o peito e me vi. Pensei: ‘Caramba, essa sou eu.’ Foi assustador, mas me permitiu enxergar uma versão muito pura de mim mesma.”

Lorde revela vulnerabilidade e descobertas em nova fase da carreira

Nesta segunda-feira (08), a cantora Lorde estampou a capa da nova edição da revista Dazed. A novidade veio acompanhada de uma entrevista exclusiva, na qual a artista se abriu sobre sua relação com a comunicação nas redes sociais, especialmente no TikTok, e compartilhou seus sentimentos durante o processo de criação do álbum Virgin.

Durante a conversa, Lorde refletiu sobre como é navegar pelo mundo digital e como tem aprendido a se expressar nesse ambiente. Ela comentou sobre os desafios e as descobertas de se comunicar em plataformas tão imediatas e efêmeras como o TikTok, mostrando seu lado vulnerável e sincero:

“Aprender como quero me comunicar nesse meio, em 2025, tem sido um desafio muito divertido. Este álbum é sobre vulnerabilidade e renascimento, e há uma vulnerabilidade inerente ao TikTok. Não sei que p*rra estou fazendo. Provavelmente vou errar.”

Em outro momento da entrevista, a cantora se abriu sobre sua vida pessoal e os sentimentos que surgiram ao estar solteira. Lorde explicou como esse período influenciou diretamente a criação de Virgin, transformando experiências íntimas em reflexões musicais profundas:

“Uma grande parte do Virgin é sobre eu estar solteira e estar sendo transformada ao fazer sexo com outras pessoas. Era tão lindo e assustador às vezes. Acho que foi apenas um momento em que fiquei com medo do que uma conexão como aquela poderia significar.”

Lorde lançou seu quarto álbum de estúdio, Virgin, em 27 de junho deste ano. O lançamento foi marcado por uma apresentação no Glastonbury Festival, seguida do anúncio de uma nova turnê mundial. A artista já está confirmada para o Lollapalooza Brasil 2026, que acontecerá no Autódromo de Interlagos nos dias 20, 21 e 22 de março do próximo ano. A apresentação representa o retorno de Lorde ao país após três anos desde seu último show no Primavera Sound 2022.

A cantora neozelandesa Lorde concedeu uma entrevista ao jornal francês Le Monde. Durante a conversa, a artista não apenas falou sobre como encara seus trabalhos, mas também refletiu sobre a relação com sua mãe e como essa ligação íntima influenciou diretamente sua trajetória artística. Em um diálogo permeado por filosofia e autorreflexão, ela revelou detalhes sobre seu processo criativo e destacou influências que carrega desde a infância.

Ao ser questionada sobre a estética visual de seus projetos, Lorde revelou que até mesmo a escolha da fonte utilizada nos materiais de Virgin foi inspirada em momentos de conexão com sua mãe. A cantora contou que, quando mais jovem, elas costumavam transformar conversas em poemas, experiências que ficaram gravadas em sua memória de forma vívida.