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Libido feminina: por que a pílula do desejo voltou a ser assunto

Libido Feminina: Desvendando o Tabu

A discussão sobre a saúde feminina tem ganhado destaque nos últimos meses, especialmente com a decisão do FDA de revisar advertências em medicamentos hormonais para menopausa. Esse debate trouxe de volta à cena o tema do desejo sexual da mulher, um assunto carregado de tabus e preconceitos. No centro da conversa está o Addyi, um medicamento à base de flibanserina, aprovado pelo FDA em 2015 para o tratamento do transtorno do desejo sexual hipoativo (HSDD) em mulheres na pré-menopausa.

A “pílula rosa”, como é conhecida, foi desenvolvida por Cindy Eckert e nasceu cercada por obstáculos regulatórios, científicos e culturais. Ela não foi tratada com a mesma naturalidade que seus equivalentes masculinos, sendo amplamente questionada e duvidada. No entanto, agora, com o tema menopausa e saúde feminina ganhando atenção, a “pílula rosa” voltou aos holofotes, sendo tratada de forma séria e sem especulações.

Entendendo a Libido Feminina

A flibanserina não atua no fluxo sanguíneo, como o Viagra, mas em vias neuroquímicas, aumentando dopamina e norepinefrina, e diminuindo serotonina. Ela recalibra o equilíbrio dos neurotransmissores relacionados ao desejo sexual. Essa diferença é crucial para entender por que a busca por tratamentos para a libido feminina é tão complexa. A sexualidade feminina depende muito mais do contexto, de emoções, da intimidade, do humor, do vínculo, e não segue uma sequência linear.

Alguns pontos importantes sobre a libido feminina incluem:

  • A complexidade do feminino, que está intrinsicamente ligada a questões emocionais, sociais e neurológicas.
  • A necessidade de um diagnóstico cuidadoso para separar o que é tristeza, estresse, efeito colateral de remédio, problema relacional ou um quadro psiquiátrico que pede a intervenção farmacológica.
  • A importância de entender que a perda de desejo não é uma consequência inevitável da idade ou da maternidade.

A “pílula rosa” não é a solução para todas as mulheres, mas pode fazer parte de uma estratégia integrada para lidar com a falta da libido feminina. Ela pode ser utilizada em conjunto com terapia de reposição hormonal e outras abordagens para ajudar as mulheres a recuperar seu desejo e autonomia.

Em resumo, a discussão sobre a libido feminina é complexa e multifacetada. A “pílula rosa” é um marco importante, pois sinaliza que a sexualidade feminina merece pesquisa, protocolos e atenção. É fundamental entender que a libido feminina é um direito das mulheres e que elas têm o direito de envelhecer com desejo, autonomia e saúde.

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