Jacob Elordi entrega sua melhor atuação em Frankenstein da Netflix
Jacob Elordi vive um momento raro em Hollywood, onde decide colocar sua carreira em risco para provar até onde pode ir. Em Frankenstein, novo filme de Guillermo del Toro que estreia na Netflix, ele faz exatamente isso e supera expectativas. Como a Criatura criada por Victor Frankenstein, o astro entrega a atuação mais intensa, sensível e fisicamente exigente de sua carreira até agora.
A adaptação dirigida por del Toro parte do romance clássico de Mary Shelley, de 1818, mas assume um tom profundamente pessoal. O diretor sempre disse que essa história era uma espécie de obsessão em sua trajetória, um mito que acompanhou sua vida por décadas. Aqui, ele resgata o horror, a ternura e a condenação que sempre estiveram no centro da obra original e entrega a Jacob Elordi o papel que carrega o coração do filme.
A performance de Jacob Elordi é um exercício absoluto de presença corporal. Sem depender de diálogos longos ou explosões dramáticas tradicionais, ele comunica dor, desorientação, inocência e fúria apenas com o olhar, a respiração e o modo como ocupa o espaço. Seu corpo é o texto. A criatura que ele constrói não é uma caricatura monstruosa, mas um ser feito de memória, rejeição e desejo.
Destaque do filme
Jacob Elordi é o destaque do filme, com uma atuação que define o tom emocional da obra. Ao redor dele, o filme constrói seu mundo com peso e estilo, com Victor Frankenstein, interpretado por Oscar Isaac, e Mia Goth também se destacando. A estética criada por del Toro é exuberante e carregada de cor, longe das adaptações pálidas ou “de época” que costumam acompanhar histórias do século 19.
No entanto, o filme não é isento de falhas. Sua duração de 2h29 às vezes se estende mais do que deveria, prolongando cenas que poderiam ser mais diretas, enquanto o final acelera de maneira abrupta. Ainda assim, o impacto emocional permanece — muito por causa do que Elordi constrói em cena.
Em resumo, as principais características do filme são:
- Atuação intensa e sensível de Jacob Elordi como a Criatura;
 - Adaptação pessoal do romance clássico de Mary Shelley;
 - Estética exuberante e carregada de cor;
 - Impacto emocional permanece apesar das falhas do filme.
 
No fim, Frankenstein é um filme sobre ser visto, ser amado e ser lembrado. E Jacob Elordi faz da Criatura alguém impossível de esquecer. Sua atuação coloca uma nova etapa em sua carreira, mostrando que ele não é mais apenas uma promessa, mas sim um ator que sabe o que quer e que tem algo a dizer.
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