Inimigos do Fim: COBOL, FORTRAN e Pascal Resistem ao Tempo
No universo da programação, o termo “obsoleto” é muitas vezes usado de forma leviana. Enquanto linguagens jovens dominam o mainstream, algumas veteranas continuam sendo pilares insubstituíveis da infraestrutura econômica e científica global.
Três linguagens clássicas que desafiam a obsolescência são COBOL, FORTRAN e Pascal. Abaixo estão as razões pelas quais elas continuam imprescindíveis para o funcionamento de vários sistemas e dispositivos utilizados em processos corporativos tradicionais e órgãos de governos.
Linguagens Clássicas
- COBOL: A Inquebrável da Economia – Vital para a infraestrutura, pois faz parte de mainframes de grandes bancos, seguradoras e governos, processando trilhões de transações diariamente.
- FORTRAN: Performance Pura – Essencial para a ciência e engenharia, é importante em computação de Alto Desempenho (HPC), simulações científicas, modelagem climática e aeroespacial.
- Pascal – Migrou para o domínio empresarial, base do Delphi (Object Pascal), é robusta para desenvolvimento de software corporativo e sistemas de ponto de venda (PDV) multiplataforma.
A lição fundamental que a longevidade dessas linguagens revela gira em torno de seus domínios específicos e custos de migração. Embora COBOL e FORTRAN não estejam na moda, são críticas para a estabilidade global. Mudar sistemas legados é oneroso e arriscado. Um código antigo e bem-feito tem uma vida útil que pode se estender por décadas.
O programador moderno domina o novo, mas ter respeito e entendimento pelo legado é fundamental. O código “velho” ainda sustenta o essencial da tecnologia que usamos diariamente.
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