Imunização contra a Poliomielite no Rio de Janeiro: Um Desafio à Saúde Pública
A meta de 95% de vacinação prevista pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) não vem sendo atingida no estado do Rio de Janeiro desde 2016. Isso é particularmente preocupante, pois a poliomielite é uma doença grave que pode causar paralisia infantil e outros problemas de saúde a longo prazo.
Uma geração com quase 40 anos de idade, que não presenciou os efeitos da paralisia infantil, corre risco de ser surpreendida pelo aparecimento de possíveis casos. O Dia Mundial de Combate à Poliomielite, celebrado em 24 de outubro, é uma data importante para a população fluminense, pois destaca a necessidade de conscientização sobre a importância da vacinação.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) apela aos fluminenses para que aproveitem a Campanha Nacional de Multivacinação, que vai até o dia 31 de outubro, para vacinar crianças que não receberam o imunizante contra a doença. A vacina contra a poliomielite é fundamental para prevenir a doença e manter a saúde pública.
Objetivos e Desafios
A SES-RJ informou que a campanha oferece todas as vacinas previstas no calendário nacional e que um dos principais pontos é o resgate de crianças e adolescentes com doses atrasadas. No caso da pólio, o objetivo é contemplar esquemas vacinais de menores de 5 anos de idade com doses de vacina injetável contra a poliomielite (VIP).
Os principais desafios incluem:
- Aumentar a cobertura vacinal para atingir a meta de 95%;
- Manter a vacinação em dia para evitar a volta da doença;
- Conscientizar a população sobre a importância da vacinação.
A vacina deve ser administrada em um total de quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses e uma dose de reforço aos 15 meses. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES-RJ, Cristina Giordano, alerta a população para estar sempre atenta à necessidade de manter a vacinação em dia.
A vacinação é a única forma de prevenção contra a poliomielite, e é fundamental que a população esteja vacinada e vigilante para evitar que a doença volte. Com a ajuda da sociedade, é possível manter a saúde pública e prevenir a volta da poliomielite no Rio de Janeiro.
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