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Golpe do CPF irregular: saiba como identificar e se proteger


Golpistas estão usando falsos e-mails de “CPF irregular” para enganar usuários e roubar dados pessoais. A mensagem fraudulenta afirma que o cadastro da pessoa tem apresentado pendências e que seria necessário fazer uma “regularização imediata” para evitar problemas legais, restrições bancárias ou até a suspensão do documento. Para dar aparência de credibilidade, algumas mensagens podem citar um inexistente “Departamento Nacional de Fiscalização” e usar linguagem formal, tentando imitar comunicações oficiais do governo. O e-mail ainda contém um botão chamativo para acessar um “portal de regularização”, que na verdade leva a sites maliciosos usados para roubar dados pessoais e bancários. O golpe é mais um exemplo de phishing, quando criminosos exploram medo e urgência para enganar as vítimas. A seguir, saiba como funciona o golpe do CPF irregular e veja como se proteger.
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Golpe do CPF irregular: saiba como reconhecer fraude e se proteger
Reprodução
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Como funciona o golpe do CPF irregular?
E-mail fraudulento aponta irregularidades no CPF, com ameaças de sanções graves
Reprodução/Júlia Silveira
O golpe começa com uma comunicação eletrônica enviada por e-mail. O conteúdo alerta sobre supostas irregularidades no CPF e ameaça consequências graves caso a situação não seja resolvida rapidamente. Para pressionar a vítima, são listadas possíveis penalidades, como bloqueio de contas bancárias, problemas em contratos e até sanções legais. O objetivo é induzir o usuário a clicar no botão de “regularização” e, em seguida, preencher formulários falsos com informações pessoais e financeiras. Esses dados são coletados pelos golpistas e podem ser usados em fraudes, compras indevidas e até em golpes de identidade.
Como identificar que o e-mail é falso?
Usuário deve suspeitar de remetentes que não tenham endereços oficiais
Reprodução/Júlia Silveira
Apesar de bem produzido, o e-mail traz sinais de que é uma fraude. O primeiro é a menção a órgãos inexistentes, como “Departamento Nacional de Fiscalização”, por exemplo. Além disso, o remetente costuma ser suspeito, muitas vezes de domínios estranhos que não têm qualquer ligação com a Receita Federal. Outro ponto de atenção é o uso de ameaças genéricas, que falam em “restrições bancárias” ou “penalidades legais” sem detalhar nada de forma oficial. Mensagens assim também costumam conter botões chamativos, usados para direcionar ao site fraudulento. Além disso, o próprio provedor de e-mail muitas vezes já identifica o golpe e envia a mensagem direto para a caixa de spam.
O que fazer para se proteger?
Ao receber mensagens alarmistas sobre CPF ou outros documentos oficiais, o usuário não deve clicar em links nem baixar anexos. Além disso, é importante conferir o endereço de e-mail do remetente: órgãos oficiais brasileiros utilizam apenas domínios terminados em .gov.br. Caso deseje confirmar a situação do documento, o ideal é acessar diretamente o site da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal) e consultar a situação cadastral. Também é recomendável manter sistemas atualizados, utilizar antivírus e ativar autenticação em duas etapas sempre que possível. Ao identificar a tentativa de golpe, pode ser útil marcar a mensagem como phishing no serviço de e-mail, pois isso ajuda a evitar que outros usuários também sejam vítimas da fraude.
O que fazer se você clicou no link?
Caso tenha acessado o link fraudulento e informado dados pessoais, é importante agir com rapidez. O primeiro passo é alterar imediatamente as senhas de e-mail, internet banking e redes sociais. Em seguida, é aconselhável entrar em contato com o banco para informar a possível exposição de informações e solicitar medidas de segurança, como bloqueio preventivo do cartão. Também é importante monitorar movimentações financeiras e consultar serviços de proteção ao crédito. Registrar um boletim de ocorrência pode ajudar em eventuais disputas jurídicas, se necessário. Quanto antes as medidas forem tomadas, menores as chances de prejuízos financeiros.
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