Descoberta Arqueológica no Egito
Uma equipe de arqueólogos fez uma descoberta significativa no norte do deserto do Sinai, no Egito. Eles encontraram uma fortaleza militar de 3.500 anos, que inclui fornos e um pedaço de massa fossilizada que os soldados nunca tiveram a chance de comer. A descoberta foi anunciada pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito no dia 11 de outubro.
A fortaleza, que tem aproximadamente 0,8 hectares, apresenta uma muralha com um padrão em zigue-zague, que se estende de norte a sul. Essa característica ajudou a reforçar a estabilidade da muralha e a reduzir o impacto da erosão eólica e arenosa, segundo Hesham Hussein, subsecretário de Arqueologia do Baixo Egito e Sinai.
Além disso, a equipe encontrou 11 torres defensivas, algumas com “depósitos de fundação” feitos de cerâmica enterrada no início da construção. Esses depósitos eram comumente usados como oferendas rituais em estruturas recém-construídas. A cerâmica soterrada traz o nome de Tutmés I, faraó que reinou por volta de 1504 a 1492 a.C. e expandiu o império egípcio até a atual Síria.
Importância da Descoberta
A descoberta da fortaleza é importante porque ajuda a explicar a localização da estrutura e a expansão do império egípcio. A equipe estima que a guarnição tinha entre 400 e 700 soldados, com uma média razoável de cerca de 500 soldados. Além disso, a presença de rochas vulcânicas das Ilhas do Mar Egeu sugere que existiam residências para os soldados dentro da fortaleza.
A descoberta também apoia a visão de que Tutmés I foi o pai do império egípcio na Ásia Ocidental e que ele provavelmente foi um personagem-chave no início do sistema de defesa. O Ministro do Turismo e Arqueologia do Egito, Sharif Fathi, destacou que a descoberta é uma personificação concreta do gênio egípcio antigo na construção de um sistema de defesa integrado para proteger a terra do Egito.
- A fortaleza militar de 3.500 anos foi descoberta no norte do deserto do Sinai, no Egito.
- A equipe encontrou fornos e um pedaço de massa fossilizada que os soldados nunca tiveram a chance de comer.
- A muralha da fortaleza apresenta um padrão em zigue-zague que ajudou a reforçar a estabilidade e a reduzir a erosão.
- A descoberta apoia a visão de que Tutmés I foi o pai do império egípcio na Ásia Ocidental.
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