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Filmes imperdíveis para prestigiar no Festival Animage, no Recife

Filmes Imperdíveis no Festival Animage, no Recife

O Festival Animage, que celebra 15 anos, é um evento imperdível para os amantes de animação. Com uma programação diversificada, o festival apresenta 134 filmes de 51 países, espalhados por diferentes espaços da cidade do Recife até o dia 12 de outubro. A seleção de filmes é uma mistura de produções premiadas e estreias provocativas, garantindo uma experiência única para o público.

Dentre os longas-metragens, destacam-se “Glória e Liberdade”, de Letícia Simões, uma ficção futurista que imagina um Brasil fragmentado em repúblicas independentes; “Arco”, do francês Ugo Bienvenu, premiado em Annecy e exibido em Cannes; e “A Sapatona Galáctica”, de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese, vencedora na Berlinale e estrelada por uma princesa lésbica em missão interplanetária.

Já entre os curtas-metragens, a seleção feita por Pâmela Peregrino revela a diversidade e instigação do gênero. Do Brasil, destacam-se “Safo”, de Rosana Urbes, inspirado na poeta da Ilha de Lesbos; “Como Nasce um Rio”, de Luma Flôres, exibido em Tribeca; e “Eu Volto pra Te Buscar”, de Roger Bravo, uma animação que atravessa o hip-hop paulistano com lirismo e memória.

Outros filmes dignos de menção incluem:

  • “Luz Diaba”, da Argentina e Canadá, que mergulha no terror e na psicodelia das festas dos Pampas;
  • “Ovariando”, do Reino Unido, que mistura humor e existencialismo em torno da maternidade;
  • “Sem Corpo”, da Jordânia, que aborda o trauma e a sobrevivência em Gaza;
  • “Brincando de Deus”, da Itália, que brinca com a fronteira entre criação e destruição;
  • “9 Milhões de Cores”, da Tcheca, uma fábula subaquática sobre amor e diferença;
  • “50 Kwanzas”, de Angola, um retrato potente do cotidiano em Luanda;
  • “O Macaco”, de Lorenzo Degl’Innocenti e Xosé Zapata, sobre um náufrago julgado e enforcado em 1588 — que, na verdade, é um macaco.

Para Pâmela Peregrino, integrante da comissão de seleção, “o Animage é um lugar da diversidade em todos os sentidos — de técnicas, países, gêneros e culturas. Esses filmes traduzem um pouco da pluralidade que o público vai encontrar ao longo do festival.”

Além das sessões competitivas, o festival apresenta mostras especiais que exploram diferentes perspectivas da animação, como a Mostra Erótica, a Mostra Africana, a Mostra Palestina, a Mostra Infantil e a Mostra Experimental.

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