Paris Jackson, filha de Michael Jackson, voltou às redes sociais para falar sobre um dos capítulos mais dolorosos de sua vida: a exposição à morte do pai. O astro do pop morreu em 2009, aos 50 anos, vítima de uma overdose acidental de anestésicos. Desde então, Paris convive não apenas com o luto, mas também com ataques virtuais cruéis, que incluem o envio e a marcação em fotos da autópsia do cantor.
De acordo com a colunsita Fábia Oliveira, do portal Metrópoles. O recente assassinato do influenciador norte-americano Charlie Kirk foi o gatilho para que Paris se manifestasse em seus stories no Instagram. Ela disse compreender a dor da família do político, mesmo sem compartilhar de sua visão ideológica, e aproveitou para desabafar sobre a própria experiência.
Em sua publicação, Paris foi direta ao classificar como “psicopatas” as pessoas que ainda hoje a marcam em imagens da autópsia do pai. Segundo ela, essa prática demonstra a falta de empatia e humanidade nas redes sociais, onde a dor alheia muitas vezes se transforma em alvo de crueldade.
“Como alguém que é marcada online nas fotos da autópsia do meu pai por psicopatas, sinto muito pela esposa e pelos filhos [de Charlie Kirk]”, escreveu Paris. O desabafo mostra que, mais de 15 anos após a morte de Michael Jackson, a artista ainda enfrenta diariamente ataques relacionados a uma ferida que nunca cicatrizou por completo.
Um dos pontos mais marcantes de sua fala foi a escolha de se posicionar a favor do respeito, mesmo sem concordar politicamente com Kirk. Paris destacou que não é preciso compartilhar ideologias para se colocar no lugar do outro. Para ela, a perda de alguém querido transcende qualquer debate político e deve ser tratada com dignidade.
“Não preciso concordar com a opinião política de ninguém para me sentir assim. Meus pensamentos e orações estão com eles”, completou.
A herança de Michael Jackson e o peso do sobrenome
Paris Jackson sempre carregou consigo a herança de ser filha de uma das maiores lendas da música mundial. Mas junto da notoriedade, veio também a exposição a críticas, julgamentos e ataques. Desde muito jovem, ela precisou lidar com a curiosidade pública em relação à vida privada de seu pai e à forma como ele morreu.
Hoje, adulta e consolidada como artista, modelo e ativista, Paris usa suas plataformas para expor as consequências da cultura digital baseada em ódio e para pedir empatia. O desabafo recente é também um alerta sobre como a violência virtual pode perpetuar traumas e afetar a saúde mental de quem já viveu perdas irreparáveis.
