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Ferramenta de IA Consegue Prever Riscos de Desmatamento na Amazônia Legal
A Inteligência Artificial (IA) desenvolvida pela equipe da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já está sendo capaz de prever riscos de desmatamento na Amazônia Legal com até 15 dias de antecedência.
Segundo o professor Raul Queiroz Feitosa, um dos responsáveis pela construção da ferramenta, o desenvolvimento da IA teve como objetivo criar um método mais econômico para monitoramento da área, já que as fiscalizações locais têm um custo alto e o sistema utilizado era obsoleto e insuficiente para monitorar uma área tão grande quanto a Amazônia.
Como a IA Funciona?
A IA utiliza a base de dados já existente da Amazônia Legal e disponibilizada pelo INPE como forma de encontrar padrões que facilitem o mapeamento e o monitoramento da área. Algumas das variáveis utilizadas incluem:
- Rede hidrográfica
- Proximidade de rodovias
- Limites de áreas protegidas e terras indígenas
- Padrões climáticos
- Registros históricos de desmatamento
O sistema já está sendo amplamente implementado e tem o potencial de reduzir em até 80% os erros de previsão, em comparação com o modelo anterior.
Impactos da Ferramenta e Perspectivas
A expectativa é de que a tecnologia possa ajudar a preservar a floresta, especialmente considerando que a Amazônia foi o bioma com a maior área afetada pelo desmatamento nos últimos 40 anos, com cerca de 18,7% do território afetado.
A Inteligência Artificial desenvolvida pela equipe da PUC-Rio pode ser de grande ajuda para que a floresta seja preservada, especialmente se considerarmos que a ciência prevê que, caso a Amazônia tenha de 20% a 25% da sua área desmatada, há grandes chances da floresta deixar de ser autossustentável.
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