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Exposição no Rio Aborda Ancestralidades Africanas do Brasil e de Cuba

A exposição “Mamáfrica” foi inaugurada no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, com o objetivo de explorar os laços entre Brasil e Cuba a partir das ancestralidades africanas. A mostra reúne 80 obras de 68 artistas, incluindo pinturas, esculturas e instalações, que abordam temas como ancestralidade, espiritualidade, cotidiano, celebrações populares e expressões afro-latino-americanas.

Algumas das obras de destaque incluem “La trata del Esclavo”, do artista cubano Pedro Luis Ramirez Garcia, que retrata homens escravizados mortos em um navio, e obras de arte Naif, de um coletivo de mulheres da Paraíba. A exposição já passou por Salvador, São Paulo e Santos, e faz parte de um projeto de aproximação entre os dois países.

Curadoria e Objetivos

Oscar D’Ambrósio, um dos curadores da exposição, explica que a mostra reúne artistas cubanos e brasileiros, brancos e negros, de várias regiões, e explora as diferentes abordagens utilizadas por eles para retratar a herança recebida da África. O objetivo é provocar uma discussão sobre como os artistas cubanos e brasileiros recebem e trabalham a ancestralidade africana.

  • A maioria dos artistas brasileiros convidados para a exposição fala sobre como representam a África no Brasil, abordando temas como a festa popular, a comida e as relações de poder.
  • Boa parte dos artistas cubanos, por outro lado, volta para a origem africana, retratando temas como a comunidade africana no seu ambiente.

Homenagens

Na passagem pelo Rio de Janeiro, a exposição presta homenagem a duas referências fundamentais da cultura negra brasileira: Tia Ciata, líder religiosa e matriarca do samba carioca, e Heitor dos Prazeres, músico, compositor e artista visual. O curador explica que a escolha dos homenageados se deve ao fato de que eles abriram caminhos para a cultura negra brasileira e são fundamentais para a compreensão da ancestralidade africana no Brasil.

A mostra “Mamáfrica – Ancestralidades Africanas entre Brasil e Cuba” fica em cartaz até 1º de março de 2026, no Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro, e depois segue para Brasília. A entrada é gratuita.

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