Expansão da Starlink leva Anatel a buscar novo monitoramento de satélites
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou uma Tomada de Subsídios para desenvolver um novo sistema de monitoramento de satélites, capaz de acompanhar tanto satélites tradicionais quanto constelações de baixa órbita, como a Starlink.
O objetivo é garantir que as frequências e órbitas sejam usadas de forma segura e eficiente, sem interferências, e que as operadoras cumpram as normas internacionais.
Atualmente, a Anatel depende de uma estação fixa no Rio de Janeiro, a EMSAT/RJ, criada em 2014. No entanto, com o crescimento de satélites de alto tráfego e constelações com milhares de unidades, o sistema atual se mostra insuficiente.
O que a Anatel está buscando?
A agência pretende adicionar novas funções e melhorar as capacidades do sistema, incluindo:
- Monitorar satélites em diferentes regiões do país por meio de estações móveis;
- Acompanhar constelações de satélites que se movem, captando seus sinais durante todo o trajeto;
- Monitorar vários satélites rapidamente em curtos intervalos de tempo;
- Incluir novas faixas de frequência para garantir o uso eficiente de todas as autorizadas no Brasil;
- Desenvolver ferramentas para medir aspectos técnicos importantes, como a potência dos sinais e a quantidade de feixes transmitidos.
Além disso, a Anatel pretende atualizar o sistema de automação da EMSAT, recuperar ou substituir o SatID e melhorar a automação da antena 4.
A Tomada de Subsídios tem caráter consultivo e permite que fabricantes, integradores, desenvolvedores e operadoras de satélites apresentem soluções de hardware e software, estimativas de custos e sugestões de novas funcionalidades.
O setor de satélites no Brasil vem mudando rapidamente, e a Anatel espera reunir informações que permitam projetar um sistema mais moderno e distribuído.
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