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Estudo descobre como este tipo de tumor no cérebro dribla a quimioterapia

Estudo Descobre como o Glioblastoma Dribla a Quimioterapia

O glioblastoma é um tumor cerebral altamente agressivo e letal, conhecido por sua capacidade de resistir a tratamentos convencionais, incluindo quimioterapia e cirurgia. Um estudo recente publicado na revista Nature Communications revelou os motivos pelos quais as células cancerígenas desse tumor são tão persistentes e resistentes ao tratamento.

A pesquisa, conduzida pela Universidade de Sydney, na Austrália, identificou que a quimioterapia consegue eliminar a maioria das células cancerígenas, mas algumas células persistentes sobrevivem e continuam a se multiplicar, tornando o tumor recorrente. Essas células persistentes mudam seu metabolismo para resistir à quimioterapia, utilizando um gene denominado PRDM9, que normalmente atua na fertilidade.

Descoberta Inédita

A descoberta é considerada inédita e abre caminho para novas abordagens no tratamento do glioblastoma. A autora principal do estudo, Lenka Munoz, afirma que a descoberta pode levar a terapias mais seguras e eficazes. Os pesquisadores estão desenvolvendo um inibidor do gene PRDM9, que pode eliminar as células persistentes e prevenir a recorrência do tumor.

A pesquisa também revelou que o gene PRDM9 é utilizado pelas células cancerígenas para produzir colesterol, o que as ajuda a resistir aos danos causados pela quimioterapia. Além disso, os pesquisadores desenvolveram um novo medicamento de quimioterapia que pode entrar no cérebro e combinar com um medicamento que reduz o colesterol.

Resultados Promissores

Os resultados dos testes em animais têm sido promissores, com os camundongos apresentando uma melhor taxa de sobrevida. Além disso, os pesquisadores realizaram testes pré-clínicos em humanos, que mostraram a redução dos tumores e a prolongação da sobrevida dos pacientes, com poucos efeitos colaterais.

A descoberta pode contribuir para que novos estudos sejam feitos sobre tratamentos seguros e eficazes para o glioblastoma e outros tipos de câncer difíceis de serem tratados. Os pesquisadores querem utilizar os métodos do estudo contra o câncer de ovário.

A pesquisa mostra que, ao atacar diretamente as células persistentes, a recidiva pode ser evitada em modelos pré-clínicos. Agora, os pesquisadores precisam olhar além da massa do tumor e estudar as raras células persistentes que impulsionam a recorrência.

  • O glioblastoma é um tumor cerebral altamente agressivo e letal.
  • A quimioterapia consegue eliminar a maioria das células cancerígenas, mas algumas células persistentes sobrevivem e continuam a se multiplicar.
  • O gene PRDM9 é utilizado pelas células cancerígenas para produzir colesterol e resistir à quimioterapia.

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