Espera e Vigilância: O Vírus K no Brasil
O recente registro de um caso da variante K do vírus influenza A (H3N2) no Brasil, especificamente no estado do Pará, não deve ser motivo de alarme, de acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri. A identificação dessa variante, conhecida como “vírus K”, faz parte da dinâmica natural do vírus influenza, que sofre mutações constantes, levando a novas variantes a cada ano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu uma nota informativa sobre o aumento da circulação da variante K no Hemisfério Norte, especialmente na Europa, América do Norte e Leste Asiático. No entanto, até o momento, não há evidências de que essa variante cause doenças mais graves ou tenha um impacto significativo na próxima temporada de gripe.
Prevenção e Vigilância
A vacinação contra a gripe é a principal ferramenta de prevenção, e a composição da vacina recomendada pela OMS foi atualizada em setembro para incluir cepas mais próximas das variantes atualmente em circulação, incluindo o subclado K. Além disso, medidas como higienização frequente das mãos, evitar contato próximo em caso de sintomas respiratórios, uso de máscara e busca por atendimento médico são fundamentais para prevenir a propagação do vírus.
Os serviços de saúde devem manter a vigilância epidemiológica, laboratorial e genômica para monitorar a circulação do vírus e tomar medidas adequadas para prevenir a propagação. A detecção de novas variantes é esperada, e a vacinação anual é essencial para proteger contra as formas graves da doença.
- Vacinação contra a gripe é a principal ferramenta de prevenção.
- Higienização frequente das mãos e evitar contato próximo em caso de sintomas respiratórios são medidas importantes.
- Uso de máscara e busca por atendimento médico são fundamentais para prevenir a propagação do vírus.
Em resumo, embora a identificação da variante K no Brasil seja um fato, não há motivos para alarme. A vigilância contínua e a prevenção através da vacinação e de medidas de higiene são fundamentais para manter a saúde pública em segurança.
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