Repúdio à Declaração de Trump sobre Autismo

A Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil) expressou seu repúdio à declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que relacionou o nascimento de crianças com autismo ao uso de analgésicos e antitérmicos à base de paracetamol pelas mães durante a gravidez.

O vice-presidente da Autistas Brasil, Arthur Ataide Ferreira Garcia, destacou que não há estudos ou pesquisas que comprovem essa relação. Ele afirmou que a fala de Trump é uma estratégia deliberada para transformar a condição de autista em um mal a ser combatido, promovendo uma cruzada capacitista em nome de um mundo supostamente mais normal.

De acordo com o Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados.

Reações à Declaração de Trump

• A Organização Mundial da Saúde e as agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido negaram a afirmação de Trump.
• A Autistas Brasil defende a inclusão e os direitos das pessoas autistas, reconhecendo o autismo como deficiência.
• A Lei 12.764/2012 instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

É fundamental combater a desinformação e promover a conscientização sobre o autismo, garantindo os direitos e a inclusão das pessoas autistas na sociedade.

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