Eletrodomésticos com IA: O que muda na prática?
A inteligência artificial (IA) está transformando os eletrodomésticos e ampliando o conceito de casa inteligente. Com a capacidade de aprender hábitos, otimizar recursos e tomar decisões sozinhos, esses dispositivos prometem melhorar a experiência do consumidor. Mas, na prática, a IA realmente melhora a experiência do consumidor?
Os eletrodomésticos com IA podem identificar padrões, registrar o comportamento dos usuários e ajustar automaticamente seu funcionamento. Isso significa que eles podem tomar decisões com base em parâmetros e sensores, tornando-os mais eficientes e personalizados. Por exemplo, um forno com IA pode identificar um alimento que é colocado nele e indicar a temperatura e o tempo ideal para assá-lo.
Como a IA muda a relação do usuário com os eletrodomésticos
A introdução da IA nos eletrodomésticos vai além de uma evolução apenas na maneira em que essas máquinas são fabricadas. Ela também muda a relação do usuário com esses produtos, pois muitas vezes elimina o ciclo de aprendizado que o consumidor adquire ao utilizar os eletros. As tentativas e erros com uma máquina de lavar ou uma secadora de roupas, por exemplo, podem ser substituídas pelo comando de uma IA.
Além disso, a IA pode reduzir erros comuns, como roupas encolhidas na secadora. Com a capacidade de se autorregular, esses erros são praticamente reduzidos a zero.
Quem se beneficia da IA doméstica?
O avanço da IA nos eletrodomésticos foi possível devido a três fatores principais:
- Miniaturização da eletrônica: componentes que se encaixam em qualquer espaço;
- Sensores mais acessíveis: isso permitiu medição de novos parâmetros;
- Reaproveitamento tecnológico: linhas de produção de tecnologias que se tornaram obsoletas rapidamente ficaram economicamente viáveis para serem usadas em eletrodomésticos, barateando o custo de hardware e software.
No entanto, o custo desses eletrodomésticos ainda é considerado alto para boa parte da população. Popularizar o uso desses produtos é uma questão que depende não apenas do custo, mas também da complexidade em fazê-los funcionar.
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