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É possível consertar um carro com perda total (PT)? Saiba quando e como
A perda total ocorre quando o custo para reparar um carro danificado ultrapassa 75% do seu valor de mercado, conforme as regras da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Nesses casos, a seguradora indeniza o proprietário e fica com o veículo sinistrado, que normalmente é leiloado em seguida.
Existem duas classificações distintas que determinam o destino do carro: perda total indenizável e perda total irrecuperável. A perda total indenizável ocorre quando o veículo pode ser tecnicamente consertado, mas o custo do reparo é economicamente inviável. Já a perda total irrecuperável ocorre quando o dano afeta a estrutura principal, como chassi ou monobloco, comprometendo a segurança, e o carro não pode ser consertado nem voltar a circular.
- Perda total indenizável: o veículo pode ser tecnicamente consertado, mas o custo do reparo é economicamente inviável.
- Perda total irrecuperável: o dano afeta a estrutura principal, como chassi ou monobloco, comprometendo a segurança — neste caso, o carro não pode ser consertado nem voltar a circular.
Quando o carro com PT pode ser recuperado, o conserto é permitido, desde que seja feito dentro das normas de segurança e o carro passe por uma nova vistoria no Detran. Após aprovado, o documento de registro é atualizado com a observação “veículo recuperado”, informação que fica no histórico e reduz o valor de revenda.
É necessário ter cuidado ao comprar um carro que já teve perda total, pois o histórico de sinistro diminui o valor de mercado e pode dificultar a revenda. Além disso, se o conserto não for feito corretamente, há risco de falhas estruturais e perda de segurança em caso de novo acidente. Por isso, especialistas recomendam consultar o histórico do veículo junto ao Detran e solicitar um laudo cautelar emitido por empresas especializadas antes de fechar a compra.
A Resolução nº 544/2013 do Contran regula o processo de baixa e recuperação de veículos sinistrados. Segundo a norma, somente carros classificados como recuperáveis podem ser reinspecionados e voltar a circular — desde que cumpram todas as exigências técnicas e de segurança.
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