A cantora e atriz Sabrina Carpenter concedeu uma entrevista ao programa CBS Mornings na sexta-feira (29), justamente no dia em que lançou seu novo álbum Man’s Best Friend e o videoclipe de “Tears”. Exibido nos Estados Unidos, o programa é um dos mais prestigiados da TV matinal americana. Conduzido por Gayle King, reúne diariamente entre 1,2 e 1,5 milhão de espectadores e é reconhecido pelas entrevistas aprofundadas com grandes nomes da música e do entretenimento.
“Para quem não curte minha música… e daí?”
Logo de início, Sabrina soltou uma frase franca e que já virou manchete: ela afirmou que sua música “não é para todo mundo” — e que está completamente de boa com isso: “estou bem se o Tommy do Arkansas não gostar do que eu faço…”. A cantora garantiu que não pretende “marcar todas as caixas”, e preza mais por conectar-se com quem a entende — e quem se identifica com ela.
O que mais rolou na entrevista
Novo álbum e single
Sabrina lançou seu sétimo álbum, Man’s Best Friend (29 de agosto), apenas um ano após o Grammy*izado Short n’ Sweet. O novo single é “Tears”, cujo videoclipe traz Colman Domingo em drag, em cena inspirada no clássico Rocky Horror Picture Show — uma escolha pensada por Carpenter e elogiada na entrevista.
Processo criativo e colaboração
Contou que seu trabalho começa sempre pelas letras e conceitos, colaborando com Jack Antonoff, John Ryan e Amy Allen num clima coletivo, quase de banda; foi um período difícil que a inspirou a “escrever sobre o real, em vez de só lamentar”.
Capa polêmica – e coro dos pais
A capa de Man’s Best Friend causou reação forte nas redes — alguns criticaram pela representação de submissão. Contrariada, Sabrina explicou que para ela (e sua família), a capa era perfeita para expressar estar “no controle da própria falta de controle” e aprender com os erros. “Meus pais viram e adoraram”.
Caminho do amargo ao doce
Falou sobre músicas com títulos provocativos como Never Getting Laid e Don’t Worry I’ll Make You Worry, e disse que seu estilo evoluiu para “amargo, mas com doçura”, com uma ironia afetuosa, algo que ela chama de uma “piscadela e um tapinha nas costas”.
Liberdade na sensualidade e autodeterminação
Sobre inserir sensualidade natural em sua música, Sabrina disse que nem percebeu o quão tabu isso era até começar a escrever livremente — e que sua proposta é brincar de forma inofensiva, criando faixas com as quais outras mulheres possam se identificar .
Conexão com Taylor Swift
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Compartilhou que Taylor a chamou de “a princesa do pop dos nossos sonhos” (veja o recorte acima), algo que ela considerou “loucura”. Foi opening act na The Eras Tour, celebrou o noivado de Taylor e está empolgada para participar do novo álbum dela, embora ainda sem detalhes (ela define como “o bebê dela”). Diz que é fã desde os 8 anos — quando ouviu pela primeira vez e sua vida mudou.
A vida como um filme
Sabrina comparou sua trajetória a um filme cheio de cliffhangers, longe de ser só “sol e arco-íris”, mas intenso, emocionante — e disse que hoje se sente “num lugar adorável”.
Assista à entrevista completa de Sabrina Carpenter no CBS Mornings:
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