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Doenças da Idade Média continuam circulando — e fazendo vítimas

Doenças da Idade Média Continuam Circulando — e Fazendo Vítimas

A confirmação de um caso de peste bubônica nos Estados Unidos no final de agosto reverberou em diversos países, mostrando que doenças historicamente conhecidas não ficaram no passado. Além da peste bubônica, cólera e hanseníase são exemplos de condições que ainda afetam a população mundial.

Essas doenças são negligenciadas por vários motivos, incluindo a baixa condição socioeconômica e a ausência de vacinas eficazes para erradicá-las ou controlá-las. A desigualdade social e as falhas na vigilância epidemiológica favorecem os surtos, tornando fundamental garantir o saneamento básico e o acesso à água potável, além de oferecer antimicrobianos e vacinação à população.

Doenças que Não Ficaram no Passado

  • Peste Bubônica: A peste bubônica é causada pela bactéria Yersinia pestis e pode ser transmitida por pulgas de roedores. Embora a prevalência tenha caído com o uso de antibióticos e melhorias no saneamento básico, a doença ainda é encontrada em algumas regiões do mundo, incluindo a República Democrática do Congo e Madagascar.
  • Hanseníase: A hanseníase, também conhecida como lepra, é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e pode causar manchas na pele, formigamento nas mãos e pés, e complicações graves se não for tratada precocemente. O Brasil é o segundo país com o maior número de casos no mundo, atrás apenas da Índia.
  • Cólera: A cólera é uma doença bacteriana causada pela espécie Vibrio cholerae e pode ser transmitida por contato fecal-oral direto ou pela ingestão de água e alimentos contaminados. Embora a maioria das pessoas infectadas não manifeste sintomas, a doença pode evoluir para complicações graves, como desidratação intensa e choque hipovolêmico.

É fundamental entender que essas doenças não desapareceram e continuam a afetar a população mundial. A chave para superar esses problemas está em garantir o saneamento básico, o acesso à água potável, e a oferta de antimicrobianos e vacinação à população. Além disso, é importante investir em vigilância epidemiológica e treinamento de profissionais de saúde para identificar e tratar essas doenças de forma eficaz.

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