Xavier Veilhan: O Artista que Captura o Vento em Madeira
O artista francês Xavier Veilhan está prestes a apresentar sua mais recente exposição, “Do Vento”, em São Paulo. A mostra é o resultado de uma jornada transatlântica, durante a qual Veilhan transformou um veleiro em seu estúdio e criou esculturas em compensado de madeira. Cada peça foi produzida em meio ao balanço do mar e à imprevisibilidade do oceano, dialogando com proporções quase oníricas e com o tempo próprio da travessia.
A exposição não apenas apresenta as esculturas criadas durante a viagem, mas também reúne registros em vídeo da experiência em movimento. Em entrevista exclusiva à Vogue, Veilhan fala sobre como a experiência a bordo moldou suas obras com rigor técnico, imaginação e uma relação inédita com o espaço, o corpo e o tempo.
A Jornada Transatlântica
Veilhan selecionou um veleiro para ser seu estúdio móvel, navegando da Bretanha ao Brasil. Durante a viagem, ele criou esculturas que representam figuras humanas e animais com proporções quase oníricas. A experiência física do oceano e o isolamento a bordo influenciaram diretamente a forma e a escala das esculturas.
Alguns dos principais desafios enfrentados por Veilhan durante a viagem incluem:
- Adaptação ao espaço limitado do veleiro;
- Organização do trabalho e gerenciamento da vida em comunidade;
- Experimentação constante e criação de situações únicas.
A Exposição “Do Vento”
A exposição “Do Vento” será apresentada na Nara Roesler, em São Paulo, a partir do dia 8 de novembro de 2025. A mostra reúne as esculturas criadas durante a viagem, além de registros em vídeo da experiência em movimento.
Veilhan espera que a exposição desperte reflexões sobre a produção e circulação da arte contemporânea, questionando como as obras resistem ao tempo e se inserem no presente e no futuro.
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