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Do Laboratório da NASA Ao Palco da Adobe: as Lições de Mark Rober sobre o Poder da Emoção

Do Laboratório da NASA Ao Palco da Adobe: as Lições de Mark Rober sobre o Poder da Emoção

Mark Rober, ex-engenheiro da NASA e criador de conteúdos que somam bilhões de visualizações, subiu ao palco da Adobe MAX para compartilhar suas lições sobre o poder da emoção em criar conteúdo viral. Segundo ele, a resposta para o que torna um vídeo viral não está no algoritmo, mas em algo profundamente humano: a capacidade de despertar uma resposta visceral.

Antes de se tornar um fenômeno no YouTube, Rober passou nove anos na NASA, onde participou da missão que colocou o jipe Curiosity em Marte. Depois, trabalhou em projetos especiais na Apple, até decidir levar seu olhar de engenheiro para o entretenimento. Seu primeiro vídeo viral — uma fantasia de Halloween feita com iPads — marcou o início de uma nova trajetória: a de transformar ciência em espetáculo.

A chave do sucesso de Rober não é apenas criatividade técnica. Ele chama de “esconder os legumes da ciência” o método de ensinar conceitos complexos de forma leve e divertida. “O público aprende sem perceber”, costuma dizer. Em suas falas e vídeos, ele reforça que o segredo está em equilibrar três elementos: valor real, relevância e autenticidade.

  • Valor real: oferecer algo de valor ao público;
  • Relevância: tornar o conteúdo relevante para a vida do público;
  • Autenticidade: ser autêntico e transparente em sua comunicação.

Essa combinação é que desperta emoções como riso, curiosidade, surpresa ou inspiração — os ingredientes que movem qualquer história viral. Fora das telas, Rober fundou a CrunchLabs, startup que cria kits e programas educacionais para crianças explorarem engenharia e pensamento criativo. Também é um dos líderes de campanhas globais de impacto, como a #TeamWater, que arrecada recursos para levar água potável a comunidades carentes.

Sua abordagem mistura ciência, empatia e propósito, mostrando que a criatividade pode — e deve — gerar transformação. No palco da Adobe, sua mensagem ecoou entre profissionais de marketing, criadores e artistas: não é a tecnologia que faz um conteúdo viral, mas a capacidade de provocar uma emoção real.

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