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Diane Lima, Rosana Paulino e Adriana Varejão levam o Brasil à 61ª Bienal de Veneza

A 61ª Bienal de Veneza: Um Marco Histórico para o Brasil

A 61ª Bienal de Veneza, marcada pelo tema In Minor Keys, será um evento histórico para o Brasil, com a participação de três mulheres notáveis: Diane Lima, Rosana Paulino e Adriana Varejão. O Pavilhão do Brasil será composto inteiramente por mulheres, sob a curadoria de Diane Lima, a primeira mulher negra a ocupar esse cargo.

O projeto “Comigo ninguém pode” nasce de um imaginário popular brasileiro, inspirado na planta que cresce em vasos de barro nas casas populares, aparece em terreiros e janelas de apartamento, passada de geração em geração. Carrega, ao mesmo tempo, a ideia de proteção e a lembrança do veneno. Essa familiaridade torna o nome da mostra profundamente ligado à cultura do país, um reflexo da forma como fé, resistência e afeto se misturam no dia a dia.

As artistas Rosana Paulino e Adriana Varejão revisitarão a herança colonial a partir do corpo e da memória, questionando como a mulher negra foi representada e silenciada ao longo da história. Sua produção reúne costuras, colagens, sobreposições, desenhos e pinturas para tornar visível essa ferida e afirmar outras formas de presença.

  • As três personalidades se inscrevem em um contexto mais amplo da Bienal, que tem como objetivo promover a diversidade e a inclusão.
  • A presença de mulheres negras ocupando espaços de destaque na Bienal é um marco importante, como visto em 2022, quando Sonia Boyce levou o Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional pelo Pavilhão do Reino Unido.
  • O projeto “Comigo ninguém pode” é um convite ao diálogo num momento em que conversar é tão difícil, e as artistas dizem “sim” a esse diálogo, oferecendo ao mundo uma mensagem sobre coletividade.

A Bienal de Veneza é um evento que reúne artistas de todo o mundo, e a participação do Brasil será um momento importante para promover a cultura e a arte brasileira. Com a curadoria de Diane Lima e a participação de Rosana Paulino e Adriana Varejão, o Pavilhão do Brasil será um espaço de reflexão e diálogo sobre a identidade nacional e a herança colonial.

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