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Dia do Sexo: 11 dramas eróticos para esquentar o clima


O calendário tem suas ironias e talvez nenhuma seja tão sugestiva quanto o 6/9 de setembro, data que se transformou, não por acaso, no Dia do Sexo. O que nasceu como uma provocação publicitária ganhou status cultural: um lembrete espirituoso de que o desejo também merece celebração oficial. E já que a ocasião pede intensidade, o cinema é a companhia ideal. Ao longo das últimas décadas, ele nos presenteou com narrativas em que erotismo e drama caminham lado a lado — ora em romances proibidos, ora em jogos de poder, ora em paixões que desafiam a moral. Para marcar a data, selecionamos 11 filmes eróticos que atravessam diferentes épocas e estilos, mas têm em comum a capacidade de despertar, no espectador, algo entre o arrepio e a combustão. Um convite a deixar as cortinas fechadas, a taça servida e a imaginação em plena liberdade. De Motel Destino a Babygirl; confira a lista abaixo:

A Vida Secreta de Zoe (2014)
Dirigido por Bille Woodruff e baseado no best-seller de Zane, este drama erótico acompanha Zoe Reynard (Sharon Leal), uma mulher bem-sucedida que vive um casamento aparentemente perfeito com Jason (Boris Kodjoe), mas que se vê dominada por um vício em sexo e entra em relações extraconjugais perigosas, incluindo com artistas como o personagem vivido por William Levy. O filme aborda os limites entre desejo, compulsão e destruição.
Motel Destino (2024)
O longa de Karim Aïnouz estreou em Cannes com fotografia vibrante, já marca registrada do diretor cearense. A história acompanha o jovem Heraldo (Iago Xavier), que, ao se refugiar em um motel de beira de estrada, se envolve em uma trama de desejo, violência e destino. O elenco ainda conta com Natália Rocha e Fábio Assunção. O filme mistura erotismo, tensão social e crítica política.
Queda Livre (2013)
Dirigido por Stephan Lacant, acompanha Marc (Hanno Koffler), um policial que entra em crise após se apaixonar por um colega de trabalho, Kay (Max Riemelt), durante o treinamento. O envolvimento leva Marc a um conflito entre sua vida familiar e sua verdadeira identidade sexual. Comparado a Brokeback Mountain, tornou-se um dos filmes LGBTQ+ mais marcantes do cinema alemão recente.
Secretária (2002)
Dirigido por Steven Shainberg, é uma mistura de drama romântico e humor ácido sobre a relação sadomasoquista entre Lee Holloway (Maggie Gyllenhaal, em papel que marcou sua carreira) e seu chefe, Mr. Grey (James Spader). O longa foi aclamado por retratar a dinâmica BDSM de forma delicada e provocativa, tornando-se cult no gênero erótico.
Sanctuary (2022)
Thriller psicológico intimista dirigido por Zachary Wigon, com apenas dois personagens centrais: Margaret Qualley e Christopher Abbott. A trama se passa quase toda em um quarto de hotel e acompanha o jogo de poder entre uma dominatrix e seu cliente rico, explorando manipulação, desejo e segredos. Foi destaque em festivais por sua intensidade e atuações.
Cinquenta Tons de Cinza (2015)
Adaptação do best-seller de E. L. James, dirigida por Sam Taylor-Johnson e estrelada por Dakota Johnson e Jamie Dornan. O filme acompanha a relação entre Anastasia Steele e Christian Grey, marcada por práticas BDSM e um amor obsessivo. Apesar das críticas mistas, foi um sucesso mundial de bilheteria e deu origem a uma trilogia de filmes.
A Criada (2016)
Do diretor Park Chan-wook, é um dos filmes mais celebrados do cinema erótico contemporâneo. Inspirado no romance Fingersmith de Sarah Waters, mas ambientado na Coreia dos anos 1930, conta a história de uma jovem criada (Kim Tae-ri) contratada para servir a Lady Hideko (Kim Min-hee), uma rica herdeira. A trama se desenrola em um intricado jogo de sedução, engano e desejo, com belas imagens e reviravoltas marcantes.
Babygirl (2023)
Escrito e dirigido por Halina Reijn, com produção da A24, o longa é estrelado por Nicole Kidman e Harris Dickinson. A história gira em torno da relação entre uma executiva poderosa e um jovem funcionário, em uma dinâmica que mistura poder, sedução e manipulação. Foi destaque pela performance ousada de Kidman e pelo tom psicológico intenso.
Azul é a Cor Mais Quente (2013)
Dirigido por Abdellatif Kechiche e baseado na graphic novel de Julie Maroh, venceu a Palma de Ouro em Cannes. A história acompanha a descoberta amorosa e sexual de Adèle (Adèle Exarchopoulos) ao se apaixonar por Emma (Léa Seydoux), explorando paixão, amadurecimento e a intensidade de um primeiro grande amor. Tornou-se um ícone do cinema LGBTQ+.
Love (2015)
Dirigido por Gaspar Noé, é uma obra provocativa filmada em 3D que busca retratar o sexo de maneira explícita e sem cortes dentro de uma narrativa romântica e melancólica. Protagonizado por Karl Glusman, Aomi Muyock e Klara Kristin, o longa acompanha as memórias de um jovem sobre sua relação com uma ex-namorada e a intensidade de suas experiências eróticas. Exibido em Cannes fora de competição, gerou polêmica por sua ousadia.
Infidelidade (2002)
Adrian Lyne, especialista em dramas eróticos como Atração Fatal e Proposta Indecente, assina a direção deste filme acompanha Connie Sumner (Diane Lane), uma dona de casa que vive um casamento estável com Edward (Richard Gere). Sua vida muda quando ela se envolve em um caso extraconjugal com Paul (Olivier Martinez), um jovem e sedutor livreiro. A relação apaixonada logo ganha tons de perigo e obsessão, desencadeando consequências inesperadas. Diane Lane recebeu elogios da crítica e foi indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro por sua performance intensa, que equilibra desejo e culpa.
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