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Deficiência e maternidade: pesquisadora brasileira aborda o capacitismo obstétrico

Deficiência e Maternidade: Um Tema que Requer Atenção

A discussão sobre violência obstétrica e os direitos das pessoas com deficiência tem ganhado destaque nos últimos tempos. No entanto, é fundamental questionar se estamos dando a devida atenção à interseção desses dois temas, especialmente em relação às grávidas e mães com deficiência.

Uma pesquisa desenvolvida pela enfermeira obstétrica Fernanda Morais, com o apoio da Fiocruz, do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Ministério da Saúde, visa dar visibilidade a esse tema. A contracartilha resultante da tese de doutorado de Fernanda aborda as barreiras enfrentadas por mulheres com deficiência no cotidiano dos cuidados em obstetrícia.

Capacitismo Obstétrico: Um Desafio a Ser Superado

O material explica sobre capacitismo, que se refere à visão de inferioridade atribuída às pessoas com deficiência, e violência obstétrica, que inclui práticas abusivas ou desrespeitosas durante a gestação, parto e pós-parto. Quando essas violências se somam, surge o capacitismo obstétrico, caracterizado por barreiras físicas, comunicacionais e atitudes que negam autonomia e direitos.

Algumas das dificuldades enfrentadas por mulheres com deficiência incluem:

  • Dificuldades físicas, como falta de acessibilidade em hospitais e clínicas;
  • Dificuldades de comunicação, como falta de intérpretes de língua de sinais ou materiais em braile;
  • Atitudes discriminatórias, como a crença de que mulheres com deficiência não deveriam desejar ser mães.

Essas barreiras não apenas ferem os direitos das mulheres com deficiência, mas também negam sua autonomia e capacidade de tomar decisões sobre sua própria maternidade.

Caminhos para a Inclusão

A contracartilha não apenas evidencia os problemas, mas também aponta caminhos para melhorar a inclusão de gestantes e mães com deficiência nos ambientes de saúde. É fundamental incentivar a sensibilidade e o uso desse material como ferramenta para trabalhos de educação permanente e rodas de conversa com usuárias nos serviços e nas escolas.

Para acessar o material completo, é possível clicar no link disponível. É essencial que continuemos a discutir e a trabalhar para superar as barreiras que impedem as mulheres com deficiência de exercerem seus direitos e de viverem suas experiências de maternidade de forma plena e respeitosa.

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