bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 05:54
Temperatura: 1.2°C
Probabilidade de chuva: 0%

De Beatles a Prince: os discos raros que podem valer uma fortuna

De Beatles a Prince: os discos raros que podem valer uma fortuna

Com o retorno triunfante dos discos de vinil nos últimos anos, muitos colecionadores e amantes da música têm redescoberto verdadeiras joias escondidas em prateleiras, garagens e sebos.

Em julho deste ano, uma lista atualizada revelou oito discos que, por sua raridade e importância histórica, podem valer milhares de dólares.

O vinil deixou de ser apenas um item nostálgico e passou a ser uma oportunidade de investimento — especialmente quando se trata de edições promocionais, prensagens limitadas ou álbuns que foram retirados do mercado.

O single Love Me Do, lançado pelos Beatles, é um exemplo clássico de como uma edição promocional de um disco pode se tornar extremamente valiosa. Uma cópia de 7 polegadas enviada a rádios antes do lançamento oficial foi vendida por quase US$ 15 mil. Já versões não promocionais ainda têm valor considerável, com preço médio de US$ 99 no mercado especializado.

De Beatles a Prince: os discos raros que podem valer uma fortuna

David Bowie / Foto: Creative Commons

O primeiro álbum de David Bowie, autointitulado, é outro item cobiçado. A edição estéreo original do Reino Unido já foi vendida por até US$ 4.300, enquanto a média de preço gira em torno de US$ 1.300. Versões americanas ou mono têm valor menor, mas ainda podem render entre US$ 300 e US$ 1.000, dependendo da condição.

The Piper at the Gates of Dawn, o álbum de estreia do Pink Floyd,  também figura entre os mais valiosos. Uma prensagem de teste japonesa foi negociada por US$ 6.500, enquanto a versão americana pode variar de US$ 1 a US$ 411, conforme o estado de conservação. Já o clássico Dark Side of the Moon tem uma média de US$ 509, com cópias raras ultrapassando US$ 2.300.

O disco Born to Run, de Bruce Springsteen, teve poucas cópias promocionais distribuídas antes do lançamento oficial. Uma dessas foi vendida por US$ 5.500, enquanto outras estão listadas por cerca de US$ 4.700. As versões comuns, embora não tão valiosas, ainda são consideradas itens de prestígio entre colecionadores.

Produzido por Andy Warhol, o álbum de estreia do Velvet Underground é uma peça de arte tanto visual quanto sonora. A prensagem mono da costa leste dos EUA já foi vendida por até US$ 9.000, enquanto outras versões podem alcançar US$ 2.000, dependendo da qualidade.

Too Fast For Love, o primeiro disco da banda Mötley Crüe, lançado em 1981, é altamente valorizado. A edição original americana já foi negociada por US$ 8.700, com preço médio de US$ 226. Mesmo cópias em estado inferior podem render US$ 60 ou mais, mostrando o apelo duradouro do metal clássico.

O disco nunca lançado de Prince

The Black Album, de Prince, nunca foi oficialmente lançado. O artista pediu que todas as cópias de discos fossem destruídas pouco antes da distribuição. Uma prensagem canadense sobreviveu e foi vendida por impressionantes US$ 27.500. A raridade e o mistério em torno do disco o tornaram um dos itens mais desejados do mercado.

Antes de se tornarem Joy Division, a banda era conhecida como Warsaw. O EP An Ideal for Living, lançado com esse nome, é extremamente raro. A primeira prensagem britânica já foi vendida por mais de US$ 9.400, com algumas cópias listadas por US$ 10.000 ou mais.

Esses discos não são apenas registros sonoros — são fragmentos da história da música. E como qualquer arte rara, seu valor cresce com o tempo, a escassez e o interesse cultural. Se você tem uma coleção de vinis, pode estar sentado sobre uma mina de ouro sem saber.

Plataformas como Discogs ajudam a avaliar o valor de cada disco, e o mercado está mais aquecido do que nunca.