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De agulhas a projéteis: a tecnologia que encontra metais perdidos no corpo

Introdução

O problema de objetos metálicos perdidos no corpo humano é mais comum do que se imagina. Crianças pequenas, por exemplo, podem ingerir moedas ou baterias, enquanto adultos podem ser vítimas de violência armada e ter projéteis alojados em seu corpo. A localização precisa desses objetos é fundamental para a remoção segura e eficaz.

Limitações dos métodos tradicionais

Os métodos tradicionais para localizar objetos metálicos no corpo, como raios X, tomografias computadorizadas e radioscopias, têm limitações. Eles podem identificar a região geral onde o objeto está, mas não fornecem a posição exata e a profundidade. Além disso, esses métodos expõem pacientes e equipe médica à radiação.

Desenvolvimento de uma nova técnica

Uma equipe de pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) desenvolveu uma técnica inovadora para localizar objetos metálicos no corpo. Eles utilizaram sensores magnéticos (magnetômetros) para detectar campos magnéticos fracos gerados por objetos metálicos. A técnica foi testada com sucesso em vários casos de remoção de agulhas de costura perdidas em pessoas.

Avanços na tecnologia

Com o avanço da tecnologia, os pesquisadores desenvolveram uma nova versão do sistema que utiliza bobinas especiais e sensores GMI para localizar objetos metálicos. Essa técnica é capaz de detectar objetos pequenos e profundos, sem expor pacientes à radiação ionizante.

Aplicação prática

A tecnologia desenvolvida pode ser utilizada para localizar objetos metálicos perdidos em pessoas, incluindo:

  • Moedas ou baterias ingeridas por crianças
  • Agulhas de costura perdidas em pessoas
  • Projéteis de armas de fogo alojados em pessoas

Conclusão

A tecnologia desenvolvida pela equipe de pesquisadores da PUC-Rio é uma ferramenta valiosa para a localização precisa de objetos metálicos no corpo humano. Com sua capacidade de detectar objetos pequenos e profundos, sem expor pacientes à radiação ionizante, essa tecnologia tem o potencial de reduzir significativamente o tempo cirúrgico, os riscos de insucesso e os custos hospitalares.

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