Da teoria à prática: NS Operações mostra como a Economia Circular transformou a gestão de eventos no Brasil
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) no Brasil reforçou a pressão global por ações concretas, colocando a Economia e Logística Circular e o combate à poluição plástica no centro dos debates. Estes temas encontram um desafio operacional direto no setor de eventos, historicamente um grande gerador de resíduos.
Empresas especializadas em logística e gestão de festivais tornaram-se peças-chave para tirar a agenda da sustentabilidade do plano da intenção e colocá-la em prática. O mercado brasileiro começa a acompanhar uma tendência que já é forte no circuito internacional de grandes eventos.
Tendências Globais: O que os festivais internacionais e a NS Operações estão fazendo?
Para reduzir a pegada de plástico, grandes festivais ao redor do mundo têm adotado estratégias diversificadas que vão além da reciclagem básica. Algumas das principais alternativas incluem:
- Sistemas de Caução (Deposit System): Amplamente utilizados na Europa, onde o cliente paga uma valor caução pelo copo e recebe o valor de volta ao devolvê-lo, garantindo altas taxas de retorno e podendo trocar copo sujo para limpo para manter fluidez nos bares.
- Estações de Reabastecimento (Refill Stations): Festivais como o Glastonbury (Reino Unido) baniram a venda de garrafas plásticas de uso único, espalhando centenas de pontos de água, potável gratuita para que o público reabasteça seus copos e garrafas reutilizáveis.
- Embalagens Compostáveis: Substituição de pratos e talheres plásticos por materiais feitos de celulose ou amido, que podem ser compostados industrialmente junto com restos de alimentos.
- Banning de Microplásticos: Proibição de glitter não biodegradável e confetes plásticos, focando na micro-poluição que é difícil de limpar.
No mercado nacional, a resposta se consolida com a parceria com Meu Copo Eco. A NS Operações atua na mitigação na fonte, focando em evitar a geração do resíduo antes que ele precise ser gerenciado.
A CEO da NS Operações, Raquel Boletti, destaca que a sustentabilidade em eventos de massa exige mais do que apenas a intenção — requer uma logística impecável. A empresa opera um sistema eficiente, do ponto de distribuição à higienização industrial, garantindo o ciclo da circularidade.
A Conferência do Clima reforçou que a ação climática exige transparência. O uso de Centros de Controle Operacional (CCO) e gestão orientada por dados permite que o setor forneça indicadores concretos. A logística aplicada em mais de 30 grandes eventos evitou o descarte de 2,4 milhões de copos descartáveis, resultando no desvio de oito toneladas de lixo dos aterros sanitários.
A transição para um futuro de menor pegada ambiental não depende apenas de grandes acordos — mas da soma contínua de ações mensuráveis que, juntas, constroem um legado concreto para além da Conferência.
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