Fernanda Abreu: 30 Anos de “Da Lata” e a Resistência Cultural
Trinta anos se passaram desde que Fernanda Abreu lançou o álbum “Da Lata”, um disco que revolucionou a música brasileira com seu suingue, batucada, funk e pop eletrônico. Para comemorar essa data, Fernanda Abreu lançou um documentário, um livro e um relançamento em vinil do álbum, além de remixagens inéditas.
O documentário “Da Lata – 30 anos”, dirigido por Paulo Severo, estreou no Festival do Rio e mostrará o processo criativo de Fernanda Abreu, desde a pré-produção no Rio até a mixagem em Londres. Além disso, o livro “Da Lata – 30 anos” traz uma visão mais profunda do álbum, com fotos e histórias que contam a criação do disco.
Em uma conversa exclusiva, Fernanda Abreu refletiu sobre o que significa revisitar “Da Lata” três décadas depois: “Rever o material todo me fez perceber que sempre tive cuidado com a obra, mas que isso agora ganha um novo significado.” Ela também destacou a importância de trabalhar com mulheres, o que lhe dá “um olhar diferente, uma energia que transforma tudo”.
Algumas das principais músicas do álbum, como “Garota Sangue Bom” e “Veneno da Lata”, ainda são lembradas e tocadas hoje em dia. Fernanda Abreu escolheu essas músicas como favoritas, destacando a letra de “Garota Sangue Bom” como um exemplo de feminismo intuitivo.
Para a comemoração, Fernanda Abreu também trabalhou com Claudia Kopke, fotógrafa premiada, para recriar a parte visual do projeto. Ela sentiu que era importante trazer uma leitura atual do projeto, mantendo o conceito original, mas com um olhar de 2025.
- O álbum “Da Lata” foi lançado em 1995 e revolucionou a música brasileira com seu suingue, batucada, funk e pop eletrônico.
- O documentário “Da Lata – 30 anos” mostrará o processo criativo de Fernanda Abreu, desde a pré-produção no Rio até a mixagem em Londres.
- O livro “Da Lata – 30 anos” traz uma visão mais profunda do álbum, com fotos e histórias que contam a criação do disco.
Com a comemoração dos 30 anos de “Da Lata”, Fernanda Abreu prova que o suingue não envelhece, mas se reinventa. Ela continua a ser uma força feminina à frente do seu tempo, mostrando que a arte pode ser um poderoso instrumento de resistência cultural.
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