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Cris Arcangeli tem cobrança indevida da Prefeitura de SP barrada pela justiça

Cris Arcangeli tem cobrança indevida da Prefeitura de SP barrada pela justiça

A empresária Cris Arcangeli, conhecida por sua atuação no setor de beleza e por sua participação no programa Shark Tank Brasil, foi recentemente envolvida em uma situação jurídica inusitada: a Prefeitura de São Paulo tentou incluí-la em uma ação de cobrança por uma suposta dívida que, segundo decisão judicial, jamais existiu.

O caso ganhou repercussão após a Justiça se posicionar de forma contundente contra a iniciativa do município, destacando a ausência de qualquer base legal para a cobrança. As informações são do colunista Daniel Nascimento do jornal O Dia.

O episódio começou quando o nome de Cris Arcangeli foi indevidamente relacionado a uma lista de mais de 140 mil processos que, segundo a Prefeitura, estariam em débito com o município. Essa listagem foi utilizada como base para ações judiciais e tentativas de cobrança, incluindo pré-execuções fiscais. No entanto, ao ser notificada, a equipe jurídica da empresária agiu rapidamente, reunindo documentos que comprovavam que não havia qualquer débito ativo em nome dela.

A Justiça, ao analisar os autos, foi categórica: não havia justificativa legal para incluir Cris Arcangeli em cadastros de inadimplência como Serasa ou Cadin, tampouco para protestar seu nome em cartório. O juiz responsável pelo caso indeferiu a continuidade da ação e proibiu qualquer tentativa de negativação, destacando que a cobrança era infundada e que não existia dívida a ser executada.

Esse tipo de situação, embora pareça pontual, levanta uma série de questões sobre a forma como administrações públicas conduzem processos de cobrança. A inclusão indevida de nomes em listas de devedores pode causar danos à reputação, ao crédito e à imagem de pessoas físicas e jurídicas, especialmente quando se trata de figuras públicas como Cris Arcangeli. No caso dela, a exposição indevida poderia ter repercussões comerciais e profissionais significativas, além de gerar transtornos pessoais.

Decisão judicial protegeu os direitos de Arcangeli

A decisão judicial não apenas protegeu os direitos da empresária, como também serviu de alerta para a necessidade de maior rigor e responsabilidade por parte dos órgãos públicos ao lidar com dados sensíveis e processos fiscais. O juiz foi além ao declarar prejudicada qualquer tentativa futura da Prefeitura de prosseguir com a cobrança, reforçando que não há débito a ser executado e que a inclusão de Cris na lista foi um erro grave.

A atuação da equipe jurídica de Cris Arcangeli foi decisiva para o desfecho favorável. Ao apresentar documentação comprobatória de forma ágil e precisa, conseguiram evitar que o nome da empresária fosse indevidamente negativado, o que poderia gerar uma série de complicações. A resposta rápida também contribuiu para que o juiz tivesse elementos suficientes para tomar uma decisão firme e definitiva.

O caso reforça a importância de acompanhar regularmente a situação fiscal e cadastral junto aos órgãos públicos, especialmente para empresários e profissionais que dependem de uma boa reputação no mercado. Além disso, destaca o papel da Justiça como garantidora dos direitos individuais frente a abusos ou equívocos administrativos.

Em resumo, a tentativa da Prefeitura de São Paulo de cobrar uma dívida inexistente de Cris Arcangeli foi barrada pela Justiça, que reconheceu a ausência de qualquer débito e impediu futuras ações relacionadas ao caso.