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Como era a sala de piano da imperatriz Teresa Cristina? Este vídeo mostra


Travessias entre os continentes americano e europeu marcaram a vida de D. Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II e terceira imperatriz do Brasil. Em meio à idas e vindas, a jovem monarca se estabeleceu no Palácio de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Lá, ela deixou as suas marcas e interesses, como a sua sala de piano.
O destaque da sala é o piano de cauda, fabricado pela Chickering & Sons. O instrumento apresenta caixa com reservas de tuia, molduras em relevo, frisos e ornatos fitomorfos pintados a ouro, além de possuir teclado de sete oitavas e meia. Confira o vídeo da sala de piano da imperatriz no vídeo abaixo, feito pelo Museu Imperial em Petrópolis (RJ):
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De Nápoles para Petrópolis
No final do século 19, D. Teresa Cristina casou com D. Pedro II com o objetivo de reforçar as alianças reais entre as dinastias dos Bragança e dos Bourbon. Natural de Nápoles, na Itália, a imperatriz se integrou profundamente ao Brasil, prestando assistência aos pobres e às crianças necessitadas. Sua fama por fazer ações sociais a deram o título de “mãe dos brasileiros”.
Quando veio ao Brasil, Teresa Cristina trouxe uma expressiva biblioteca particular e artefatos arqueológicos que simbolizavam a educação clássica da época. O Palácio de Petrópolis – hoje museu – foi um espaço de vivências e compartilhamento de experiências da monarca.
Além dos luxuosos cômodos, os objetos e a iconografia presentes no Palácio revelam os hábitos e o cotidiano de uma mulher pertencente à elite oitocentista. Ainda hoje, a antiga casa mantém as marcas da presença de D. Teresa Cristina nos quartos de dormir e nas salas de costura, de visitas e, em destaque, na de piano.
O Palácio Imperial de Petrópolis foi construído baseado na província de Caserta, na Itália, onde a imperatriz D. Teresa Cristina passou a sua infância
Filipo Tardim/Wikimedia Commons
No dia 28 de dezembro de 1889, em Portugal, a imperatriz faleceu após retorno à Europa, decorrente da Proclamação da República – em 15 de novembro daquele ano – e do exílio da família real.