Chrissy Teigen revelou que recorreu ao Ozempic após enfrentar dificuldades para perder o peso adquirido durante a gestação de seu filho Jack, que faleceu em 2020, ainda no útero, com 20 semanas de gestação. A modelo explicou que seu corpo parecia travado e que, além da dor emocional da perda, havia o impacto físico de continuar com uma aparência de grávida sem carregar um bebê.
“Fiquei profundamente deprimida. Ver aquela barriga grávida sem um bebê era devastador”, disse ela no episódio de 18 de setembro do podcast Self-Conscious, apresentado por Johann Hari. Ela contou que se entregou à comida durante a gravidez e acabou ganhando cerca de 18 quilos. Depois da perda, sentia que o corpo se recusava a reagir, o que só intensificava seu sofrimento.
Chrissy compartilhou que usou o medicamento por aproximadamente um ano, mas no início não viu resultados. Somente depois de um tempo é que começou a notar perda de peso — o que representou uma libertação emocional. “Finalmente consegui me livrar daquele peso que me lembrava do bebê que perdi”, relatou.
Ainda no bate-papo, a autora de livros de culinária falou sobre os dilemas envolvendo o uso do medicamento, especialmente por ser uma figura pública ligada ao universo da comida. “Parece contraditório, porque eu amo cozinhar, amo sabores. Então falar sobre um remédio para emagrecer me parecia meio estranho”, disse.
Ela também comentou sobre como a popularização desses medicamentos — especialmente os que atuam como agonistas do GLP-1, como o Ozempic — mudou a forma como as pessoas veem a perda de peso, dizendo que “parece que liberaram um gênio da lâmpada que realiza o mesmo desejo de todo mundo”.
Apesar das críticas que esses remédios vêm recebendo, Chrissy não condena quem os usa. “A maioria dos meus amigos também está usando. Eu não julgo. Eu fiz. Funcionou pra mim”, afirmou.