O Caso Chocante do Médico que Esquartejou sua Paciente
Em janeiro de 2003, o clínico geral e psiquiatra Farah Jorge Farah cometeu um crime que chocou todo o Brasil. Ele assassinou sua paciente, Maria do Carmo Alves, com requintes de crueldade, destruição e ocultação de cadáver. O crime foi confessado pelo próprio médico à sua sobrinha, que acionou a polícia.
De acordo com Farah, o crime foi cometido para encerrar uma relação conturbada que ele tinha com a vítima, alegando legítima defesa. No entanto, a polícia nega a versão e afirma que as constantes tentativas de contato da vítima eram por queixas de uma cirurgia plástica malfeita.
O Crime em Detalhes
- O médico teria atraído a paciente ao consultório com a promessa de que faria uma lipoaspiração nela, mas após ser sedada, acabou sendo morta pelo mesmo.
- Para dificultar a identificação do corpo, Jorge removeu cirurgicamente as peles faciais, das mãos e dos pés da vítima, se livrou das vísceras e guardou os restos mortais em sacos plásticos dentro do porta-malas de seu carro.
- Farah Jorge Farah não tinha certificado para realizar cirurgias plásticas ou procedimentos estéticos; todas as pacientes que se submeteram às operações, mais tarde, se queixavam dos resultados.
Um documentário gratuito, lançado em 2021 pelo canal Investigação Criminal, do YouTube, conta os desdobramentos do crime cometido por Farah Jorge Farah, com bastidores da investigação da polícia que o levou à condenação por homicídio duplamente qualificado.
O julgamento, no entanto, não foi tão simples assim. A primeira condenação aconteceu apenas em 2008, decretando 12 anos de prisão. Mas o júri foi anulado cinco anos mais tarde, após a Justiça acatar o pedido de recurso da defesa do médico. Em 2014, ele foi novamente condenado, desta vez a 16 anos de prisão.
Apesar disso, o Supremo Tribunal Federal permitiu que ele respondesse em liberdade. Quando sua prisão imediata foi finalmente decretada, em 2017, a polícia o encontrou morto em seu apartamento ao buscá-lo para cumprir pena. Farah cometeu suicídio em um “ritual” tão macabro quanto o crime que cometeu.
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