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O Álbum Buckingham Nicks Renasce
Depois de cinco décadas, o álbum Buckingham Nicks, de Stevie Nicks e Lindsey Buckingham, voltou a ocupar o topo das paradas musicais. A reedição do álbum estreou em 3º lugar no ranking Top Album Sales da Billboard, com 30 mil cópias vendidas nos Estados Unidos na semana encerrada em 25 de setembro.
No ranking geral da Billboard 200, que considera também o desempenho em streaming, o disco alcançou a 11ª posição, somando 31,2 mil unidades equivalentes. Além disso, o álbum liderou três listas importantes: Top Rock Albums, Indie Store Album Sales e Catalog Albums.
Um Relançamento Histórico
O álbum originalmente lançado em 1973, Buckingham Nicks ficou fora de catálogo por mais de cinco décadas, tornando-se um item de desejo entre colecionadores e fãs do Fleetwood Mac. A nova edição, lançada em 19 de setembro de 2025 pela Rhino Records, trouxe áudio remasterizado, distribuição global e, pela primeira vez, lançamento oficial nas plataformas de streaming.
O resultado foi um fenômeno comercial impulsionado pela nostalgia, pela escassez e pela forte presença do formato físico — especialmente o vinil. Segundo a Billboard, 18 mil unidades vendidas vieram do formato vinil, o que garantiu ao álbum uma das maiores semanas de vendas físicas do ano.
Estratégia de Lançamento e Pré-vendas
A Rhino apostou em uma estratégia de produto físico cuidadosamente desenhada, com múltiplas edições — incluindo versões em vinil premium, CDs deluxe e tiragens coloridas exclusivas para diferentes redes de varejo. Grande parte das unidades vendidas na primeira semana veio de pré-vendas despachadas durante a janela de apuração da Luminate.
As paradas que consagraram o álbum incluem:
- Top Album Sales — nº 3 (30 mil cópias vendidas)
- Billboard 200 — nº 11 (31,2 mil unidades equivalentes)
- Top Rock Albums — nº 1
- Indie Store Album Sales — nº 1
- Catalog Albums — nº 1
- Top Rock & Alternative Albums — nº 2
- Vinyl Albums — nº 2
O sucesso da reedição de Buckingham Nicks confirma como a combinação entre raridade, memória afetiva e curadoria de produto físico pode transformar um disco de catálogo em um novo acontecimento musical. E prova que, mesmo em tempos dominados pelo streaming, o poder do vinil e da história bem contada ainda pode levar um clássico de volta ao topo.
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