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Brigitte Bardot: Uma Vida de Estrelato e Controvérsias

A atriz e cantora francesa Brigitte Bardot faleceu aos 91 anos, deixando um legado marcado por seu estrelato internacional e uma vida pessoal repleta de controvérsias e posicionamentos políticos que dividiram opiniões. Sua carreira no cinema francês e sua defesa incansável dos animais são apenas alguns dos aspectos que definem sua trajetória.

Brigitte Bardot surgiu no cenário cinematográfico em 1956, com o filme “E Deus Criou a Mulher”, dirigido por seu então marido, Roger Vadim. Este filme a transformou em um ícone global de sensualidade e liberdade feminina, projetando sua imagem muito além do cinema francês. Ao longo de sua carreira, que durou de 1952 a 1972, Bardot atuou em clássicos como “A Verdade” (1960), “O Desprezo” (1963), “Viva Maria!” (1965), e “As Petroleiras” (1971), consolidando seu prestígio artístico.

Carreira e Vida Pessoal

Além de sua carreira no cinema, Bardot também se destacou como cantora, lançando músicas em parceria com Serge Gainsbourg, como “Harley Davidson” e “Bonnie and Clyde”. Sua vida pessoal foi intensamente acompanhada pela imprensa, com uma sucessão de relacionamentos que contribuíram para sua imagem de autonomia feminina. Seus relacionamentos com atores, músicos e fotógrafos, como Jean-Louis Trintignant, Jacques Charrier, Gilbert Bécaud, e Gunter Sachs, foram amplamente divulgados.

Uma de suas paixões foi o Brasil, onde passou uma temporada em 1964, em busca de anonimato. Seu período em Armação dos Búzios, um vilarejo de pescadores na época, teve um impacto duradouro no local, que se transformou em um destino turístico internacional. Em sua homenagem, a cidade criou a Orla Bardot e instalou uma estátua da atriz, que se tornou um ponto turístico.

Ativismo e Polêmicas

Em 1973, Bardot decidiu encerrar sua carreira artística e se dedicar à defesa dos animais, criando a Fundação Brigitte Bardot. Ela se tornou uma voz ativa na militância animal na França, lutando contra a caça de focas, touradas, consumo de carne de cavalo, e o uso de animais em testes laboratoriais. No entanto, seus últimos anos foram marcados por declarações polêmicas e condenações judiciais, incluindo uma condenação por insultos racistas em 2021.

Brigitte Bardot também se aproximou da extrema direita francesa, manifestando apoio ao partido Reunião Nacional e a figuras como Jean-Marie e Marine Le Pen. Ela defendeu posições nacionalistas e fez críticas públicas a presidentes franceses, ambientalistas, e ao movimento feminista #MeToo, o que gerou reações fortes de autoridades, entidades antirracistas, e defensores dos direitos humanos.

Nos últimos anos, Bardot viveu de forma cada vez mais isolada, alternando-se entre sua casa em Saint-Tropez e uma propriedade no interior, onde abrigava animais. Ela faleceu aos 91 anos, deixando um legado complexo e multifacetado que reflete tanto sua contribuição ao cinema e à defesa dos animais quanto as controvérsias que a acompanharam ao longo de sua vida.

  • Carreira no cinema: 1952-1972
  • Principais filmes: “E Deus Criou a Mulher”, “A Verdade”, “O Desprezo”, “Viva Maria!”, “As Petroleiras”
  • Ativismo: Defesa dos animais, criadora da Fundação Brigitte Bardot
  • Polêmicas: Declarações racistas, apoio à extrema direita francesa, críticas a movimentos sociais

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