Brasil Recebe Lote de Medicamento para Tratar Câncer de Mama no SUS
O Ministério da Saúde recebeu, na última segunda-feira, o primeiro lote do medicamento trastuzumabe entansina, que foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2022 para o tratamento do câncer de mama. Esse medicamento é indicado para pacientes que continuam com a doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio 3.
Nesta primeira remessa, chegaram 11.978 unidades do medicamento. Ao todo, serão quatro lotes, com as próximas entregas previstas para dezembro deste ano, março e junho do ano que vem. De acordo com o Ministério da Saúde, esses insumos atenderão a 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS, beneficiando 1.144 pacientes em 2025.
O medicamento será distribuído às secretarias estaduais de Saúde, que farão a distribuição de acordo com os protocolos clínicos vigentes. O investimento total do governo federal para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento é de R$ 159,3 milhões.
Avanço na Oncologia Nacional
O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto Campello Carvalheira, destacou a importância desse medicamento para a oncologia nacional. “É gigantesco o avanço para a oncologia nacional. É uma medicação que vai reduzir em 50% a mortalidade das pacientes que têm HER2-positivo, que é um tipo de câncer de mama”, disse.
Carvalheira também explicou que o medicamento pode ser usado em pacientes que ficam com restos tumorais após o tratamento do câncer de mama, garantindo 50% de redução de mortalidade e 50% menos recidiva local. A previsão é que o medicamento chegue aos pacientes já a partir deste mês, até o começo de novembro.
Alguns pontos importantes sobre o medicamento e sua distribuição incluem:
- 11.978 unidades do medicamento foram recebidas na primeira remessa.
- Quatro lotes do medicamento serão entregues, com as próximas remessas previstas para dezembro, março e junho.
- O medicamento atenderá a 100% da demanda atual no SUS, beneficiando 1.144 pacientes em 2025.
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