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Bienal do Sertão: Um Espaço de Reflexão e Diálogo

A 7ª edição da Bienal Internacional do Sertão chega a Diamantina, em Minas Gerais, de 1º a 31 de outubro de 2025. Com o tema “Poesia em Confluência”, o evento se espalha por diferentes espaços da cidade, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial. A Bienal propõe um mês inteiro de atividades gratuitas, incluindo exposições, performances, residências artísticas, mostras paralelas e seminários.

O núcleo contemporâneo será sediado no Teatro Santa Izabel, reunindo obras selecionadas por convocatória aberta e trabalhos de artistas convidados. Já o núcleo histórico ocupa a Casa Chica da Silva, o Museu do Diamante e o Museu da Tipografia Pão de Santo Antônio, ativando instituições que preservam camadas importantes da memória material e simbólica da região.

Parcerias e Intercâmbios

A Bienal conta com parcerias internacionais, como o equatoriano Hermán Pacurucu, curador da Bienal de Cuenca, e o projeto argentino Posverso, sob a curadoria de Silvio de Graça. Essas parcerias fortalecem a dimensão transnacional do evento, sem perder o vínculo com a região. Além disso, a Bienal se coloca como parceira na preservação do patrimônio cultural da região, diante das ameaças do extrativismo e das pressões capitalistas.

A edição de 2025 parte dessa perspectiva para propor reflexões sobre temas urgentes, como a crise climática, o impacto da tecnologia, as lutas identitárias e as transformações nos museus. O título “Poesia em Confluência” sintetiza o desejo de reunir experiências visuais e discursivas capazes de recuperar o papel da arte como espaço de invenção, contemplação e lucidez.

  • Exposições de obras de artistas nacionais e internacionais
  • Performances e residências artísticas
  • Mostras paralelas e seminários
  • Oficinas, rodas de conversa e encontros com artistas

A Bienal se firmou como espaço de reflexão sobre a arte contemporânea em diálogo direto com o sertão, deslocando o eixo de produção e debate dos grandes centros urbanos. Idealizada por Denilson Santana, historiador e curador, a Bienal nasceu como gesto de descentralização cultural e mantém desde sua origem um forte compromisso educativo.

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