Condenação de Bianca Andrade: Um Caso de Responsabilidade Contratual
A Justiça de São Paulo condenou a influenciadora Bianca Andrade, conhecida como Boca Rosa, a pagar cerca de R$ 920 mil em um processo movido por seu ex-empresário, Flávio Luz. A sentença, expedida em 31 de outubro, determinou que Bianca deve pagar danos materiais no valor de R$ 365.226,00, com juros e correção monetária, totalizando R$ 920.353,92.
De acordo com o documento, o contrato entre Bianca e Flávio era verbal e não foi formalizado devido à intensa amizade entre as partes. No entanto, Flávio afirmou que prestou serviços à influenciadora de agosto de 2015 a maio de 2018, incluindo empresariado, representação comercial, gestão de imagem e de crises, atendimento publicitário, negociações publicitárias e de permutas, entre outros.
A justiça acatou apenas a indenização por danos materiais, negando a indenização moral. O juiz Guilherme Rocha Oliva afirmou que “não houve dano moral, porque ocorreu apenas desacerto comercial e inadimplemento, o que concerne a danos materiais e já houve exame. Não há nos autos registro de ofensas que gerem dano moral e ambas as partes expuseram em redes sociais suas opiniões em relação ao desacerto sobre os pagamentos”.
O advogado Nelson Montini, que representou Flávio no processo, comemorou a decisão, afirmando que “esta não é apenas uma vitória financeira, mas uma afirmação de que contratos são feitos para serem cumpridos. O trabalho de um empresário que se dedica a construir uma carreira de sucesso, como foi o caso, precisa ser respeitado e valorizado”.
Alguns pontos importantes a serem considerados neste caso incluem:
- A importância de formalizar contratos, mesmo em casos de amizade ou relacionamentos profissionais estreitos.
- A necessidade de respeitar e valorizar o trabalho de profissionais que atuam nos bastidores, como empresários e representantes comerciais.
- A segurança jurídica para todos os profissionais que atuam no mercado de influência.
Em resumo, a condenação de Bianca Andrade serve como um lembrete da importância de responsabilidade contratual e do respeito ao trabalho de profissionais que contribuem para o sucesso de uma carreira. A decisão também reforça a segurança jurídica para todos os profissionais que atuam no mercado de influência.
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