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Beyoncé completa 44 anos e estes 9 clipes ajudam a entender sua trajetória visual


Virginiana nata, Beyoncé é conhecida pelo perfeccionismo em tudo o que faz — e isso se reflete (e muito) na sua videografia. Mas desde que iniciou a era Renaissance, em 2022, ela surpreendeu ao decidir não lançar clipes oficiais para as faixas do álbum. A decisão gerou memes, expectativas frustradas e muita cobrança dos fãs, claro. Afinal, estamos falando de uma artista que revolucionou o videoclipe como formato narrativo e estético.
Mesmo assim, a ausência de clipes não diminui o legado audiovisual de Beyoncé. Muito pelo contrário: só reforça como ela já entregou tanto, que pode se dar ao luxo de pausar. E para celebrar seu aniversário, 4 de setembro, relembramos 9 clipes icônicos que marcaram não só sua carreira, mas a história da cultura pop. E, claro, com curiosidades de bastidores em cada um. Confira abaixo:

Single Ladies (Put a Ring on It)
Single Ladies (Put a Ring on It) é um dos videoclipes mais imitados da história da cultura pop. Minimalista, em preto e branco e com uma coreografia afiadíssima, o vídeo se tornou viral rapidamente. A coreografia foi inspirada em Bob Fosse e gravada em uma tomada contínua com cortes mínimos. Curiosamente, Jay-Z inicialmente não acreditava que esse seria um bom clipe para liderar o álbum I Am… Sasha Fierce, pois o achava “simples demais”. O tempo provou que ele estava errado.
Formation
Formation marcou oficialmente a entrada de Beyoncé no ativismo político através da arte. Lançado de surpresa um dia antes do Super Bowl de 2016, o vídeo traz imagens poderosas filmadas em Nova Orleans, com referências ao orgulho afro-americano, feminismo negro e críticas à violência policial. Uma das cenas mais icônicas é a de uma casa submersa e um grafite com a frase “Stop Shooting Us”. O clipe foi um divisor de águas na carreira de Beyoncé — e na cultura pop.
Crazy in Love
Crazy in Love é o verdadeiro nascimento de Beyoncé como artista solo. Lançado em 2003, o vídeo combina sensualidade, energia e ousadia, com a cantora desfilando na rua, dançando com atitude e até explodindo um carro. Filmado em apenas três dias, o vídeo apresenta também Jay-Z, iniciando ali uma série de colaborações visuais e musicais entre o casal. Uma curiosidade divertida: o top branco usado por Beyoncé era originalmente uma blusa masculina, cortada pela equipe na hora da gravação.
Run the World (Girls)
“Run the World (Girls)” posiciona Beyoncé como uma verdadeira general de uma revolução feminina. No clipe, ela lidera um exército de mulheres no meio do deserto, cercada por coreografias intensas, figurinos de alta moda e até animais selvagens. A coreografia foi desenvolvida com dançarinos africanos reais, e a cantora chegou a quase cair de um cavalo indomável durante as gravações. O resultado final é uma superprodução que eleva o conceito de poder feminino no pop.
Partition
Partition é uma das produções mais sensuais da carreira de Beyoncé. Filmado em Paris, o clipe recria a atmosfera do cabaré francês com visuais luxuosos e uma narrativa carregada de erotismo. Beyoncé aparece dançando para seu parceiro (nesse caso, o Jay-Z de novo) em uma limousine e no palco de um clube inspirado no Crazy Horse, famoso espaço burlesco francês. A própria cantora afirmou que esse vídeo foi uma forma de se libertar criativamente e explorar um lado mais íntimo de sua persona artística.
Hold Up
Hold Up virou símbolo visual da raiva doce. Vestida com um fluido vestido amarelo, Beyoncé caminha calmamente pelas ruas enquanto destrói carros e vitrines com um taco de beisebol, sempre com um sorriso no rosto. A estética é poética, carregada de referências artísticas e emocionais. A inspiração visual veio da artista suíça Pipilotti Rist, e o vestido amarelo usado por Beyoncé se tornou um dos figurinos mais recriados por fãs no Halloween ao redor do mundo.
Sorry
Sorry é um videoclipe que transforma o desprezo em obra de arte. Filmado em preto e branco, o vídeo apresenta Beyoncé ao lado de Serena Williams, com visuais minimalistas e expressões frias que transmitem poder e independência. A famosa frase “Boy, bye” nasceu aqui e se tornou um bordão universal. Serena revelou que sua participação foi totalmente improvisada, a pedido de Beyoncé, que queria que ela dançasse “sexy como faz em casa”.
7/11
7/11 foge completamente da estética superproduzida típica de Beyoncé. Filmado como se fosse caseiro, o clipe mostra a cantora brincando em um quarto de hotel com amigas, dançando de forma espontânea e divertida. Lançado sem aviso prévio, o vídeo viralizou justamente por parecer despretensioso. A ideia era mostrar que a artista também sabe rir de si mesma e brincar com sua imagem, o que o tornou um dos vídeos mais carismáticos da sua carreira.
Love on Top
Love on Top é uma homenagem clara ao R&B dos anos 80, com coreografias simples, vocais impecáveis e um toque de nostalgia. No vídeo, Beyoncé aparece com figurino militar, cercada por dançarinos que trocam de roupa a cada refrão, em um cenário minimalista. O clipe é lembrado não apenas pela estética, mas pelo momento histórico que se seguiu: durante a performance da música no VMA 2011, Beyoncé revelou ao vivo sua primeira gravidez, de Blue Ivy.
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