Introdução
A bateria dos smartphones sempre foi um desafio para as fabricantes, que buscam criar modelos finos, leves e com boa autonomia. No entanto, com a evolução da tecnologia, é possível ter tudo isso junto. As marcas estão investindo pesado em baterias, trazendo opções com carregamento rápido e que duram dias.
Evolução da Bateria
A boa parte do mercado já oferece celulares com média de 4.700 a 5.000 mAh, e alguns já chegam aos 7.000 mAh. Além disso, a tecnologia que envolve a otimização do processamento do aparelho também contribuiu para o crescimento das horas de uso do celular sem precisar de recarga.
A própria bateria passou por mudanças para se adequar às necessidades do usuário, seja do smartphone, tablet ou notebook. A demanda energética maior resultou em um processo de “espiral deflacionária” com a produção em larga escala, de acordo com o professor Hudson Zanin, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Novas Tecnologias
A inovação da bateria de silício-carbono tem sido adotada por fabricantes como Xiaomi, Motorola e Jovi, e mostra uma nova possibilidade para se obter um celular com grande capacidade sem perder o design. A mudança acontece no ânodo da bateria, que geralmente utiliza o grafite, enquanto o cátodo possui óxido de cobalto de lítio.
O silício consegue colocar muito mais energia, uma ordem de grandeza a mais de energia, e o carbono também garante maior estabilidade para a bateria. Isso melhora a resistência e a durabilidade da bateria, com a chance de se fazer mais ciclos de recarga.
Conclusão
As fabricantes chinesas estão à frente na corrida pela eficiência, e a China é o maior produtor mundial de baterias de íons de lítio. A marca Jovi, por exemplo, trouxe a bateria como um dos pontos focais da marca, com a tecnologia “BlueVolt”, que são baterias de silício-carbono de segunda geração.
A proposta da tecnologia BlueVolt é fornecer baterias “maiores em sua capacidade, mais finas em sua espessura, mais rápidas no carregamento e mais duradouras”. Isso foi possível com a redução de outros componentes internos do celular, densidades diferentes de lítio e uma estrutura de proteção da bateria mais arredondada.
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