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‘Avatar: Fogo e cinzas’ é montanha-russa estonteante na qual história é mero adendo; g1 já viu

Resenha de “Avatar: Fogo e Cinzas” – Uma Montanha-Russa Estonteante

O terceiro filme da franquia “Avatar”, dirigido por James Cameron, estreia nos cinemas brasileiros como uma evolução gráfica impressionante e cheia de inovações tecnológicas. “Avatar: Fogo e Cinzas” é uma montanha-russa estonteante que não deixa o espectador parado, com altos e baixos emocionais e visuais.

A história continua a focar no antigo soldado reencarnado como um dos alienígenas que ele deveria espionar, Sam Worthington, que busca proteger os mares de seu novo planeta da ambição inesgotável dos colonizadores humanos. No entanto, a trama é apenas um adendo à obra de orçamento milionário, e o que realmente importa é a experiência visual e emocional que o filme oferece.

Uma Evolução Gráfica Impressionante

A lua paradisíaca de Pandora e os felinos humanóides azuis Na’Vi nunca foram tão bonitos. A captura de performance dos atores é mais realista do que nunca, com poros à mostra e músculos cada vez mais realistas. A fauna e flora bioluminescentes da lua são um espetáculo à parte, e a experiência de assistir ao filme em uma tela gigante é simplesmente deslumbrante.

No entanto, o roteiro não acompanha a evolução da tecnologia e depende de conveniências grandes demais para serem ignoradas. A busca dos vilões pelos mocinhos é um dos grandes motores da narrativa, mas sempre que o roteiro precisa de um grande confronto, eles os encontram quase que por mágica, apenas para voltarem a ficar completamente perdidos ao final da batalha.

Um Problema Incômodo

Um dos problemas mais incômodos de “Fogo e Cinzas” é a adoção do Povo das Cinzas, uma tribo de saqueadores. A representação dos indígenas ambiciosos que escalpelam seus inimigos é tão complexa quanto a de filmes de faroeste dos anos 1950, e os personagens acrescentam pouco à trama além de uma desculpa para o título.

No fim, “Fogo e Cinzas” é certamente o mais impressionante dos três filmes da franquia, mas pode não ser o melhor. A experiência visual e emocional que o filme oferece é suficiente para garantir que a franquia chegue aos cinco capítulos prometidos. James Cameron conseguiu novamente criar uma obra-prima visual, e é improvável que alguém aposte contra ele.

  • A experiência visual e emocional do filme é deslumbrante.
  • A captura de performance dos atores é mais realista do que nunca.
  • A representação dos indígenas ambiciosos é um problema incômodo.

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