Astrônomo Amador Descobre Supernova em Galáxia Distanta
Um astrônomo amador russo, Filipp Romanov, fez uma descoberta astronômica significativa a partir de sua casa, longe dos grandes observatórios e centros de pesquisa. Ele descobriu uma supernova, um evento de morte de uma estrela, e uma galáxia distante, localizada na constelação de Peixes, a dois bilhões de anos-luz da Terra.
A descoberta foi confirmada por meio de uma espectroscopia publicada no sistema de observações do Telegrama do Astrônomo. A supernova foi oficialmente registrada como AT 2025umq (PSN J00481888+0759006) e está localizada na galáxia SDSS J004819.14+075856.8. Romanov já havia feito outras descobertas importantes, incluindo 82 estrelas variáveis, dez candidatas a nebulosas planetárias, oito asteroides, três supernovas na galáxia de Andrômeda e quatro prováveis pares físicos de estrelas binárias.
O que é uma Supernova?
Uma supernova é uma explosão extremamente brilhante e poderosa que ocorre na morte de uma estrela com massa superior à do Sol. É o estágio final da vida de uma estrela que possui, pelo menos, cinco vezes a massa do Sol. Nessa fase, o equilíbrio entre a gravidade e a pressão gerada pela fusão nuclear é rompido, resultando em uma explosão que pode brilhar mais que toda a galáxia onde a estrela está inserida.
A supernova descoberta por Romanov foi classificada como do Tipo Ia, que envolve uma anã branca que acumula matéria de uma companheira até atingir um colapso explosivo. Esses eventos têm valor inestimável para a cosmologia, servindo como “réguas cósmicas” capazes de medir grandes distâncias no universo.
- Supernovas são explosões colossais que marcam o estágio final da vida de uma estrela.
- Elas podem brilhar mais que toda a galáxia onde a estrela está inserida.
- Servem como “réguas cósmicas” para medir grandes distâncias no universo.
A jornada que levou à descoberta foi marcada por cálculo, persistência e paciência. Romanov solicitou imagens de telescópios remotos e examinou uma série de fotografias com 300 segundos de exposição para encontrar a estrela tênue que não aparecia em imagens de arquivo. Ele mediu o brilho do objeto e enviou os dados ao Servidor de Nomes de Transientes (TNS) da União Astronômica Internacional (IAU).
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