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As verdadeiras histórias por trás dos filmes Invocação do Mal

Invocação do Mal 4: O Último Ritual, que está atualmente em cartaz nos cinemas, explora um caso que, na vida real, foi um dos mais perturbadores investigados pelos renomados demonologistas Ed e Lorraine Warren, a ponto de levá-los a considerar a aposentadoria de suas carreiras paranormais. Nos filmes, Patrick Wilson e Vera Farmiga interpretam o casal da vida real.

A trama de O Último Ritual é baseada no caso da família Smurl. Em 1973, Jack e Janet Smurl se mudaram com seus filhos e os pais de Jack para uma casa em West Pittston, Pensilvânia. As ocorrências sobrenaturais começaram com ruídos estranhos e um mau cheiro, evoluindo para batidas triplas no corredor, gritos e a visão de figuras escuras pela casa.

A família alegou que um espírito jogou uma de suas crianças escada abaixo e atacou o cachorro. Jack Smurl relatou ter sido agredido física e sexualmente por uma presença demoníaca em diversas ocasiões. Apesar de procurarem padres para benzer a casa, a situação não melhorou.

O caso Smurl, amplamente divulgado na imprensa da época, chamou a atenção de Ed e Lorraine Warren. Eles realizaram uma investigação aprofundada, passando noites na casa e utilizando gravações de áudio que capturaram sons não humanos, objetos levitando e agressões físicas.

Os Warrens entraram em contato com seu Bispo para que vários exorcismos fossem realizados, mas todos falharam. A assombração só cessou quando a família Smurl se mudou da residência em 1988.

Invocação do Mal 1

O filme original, Invocação do Mal, lançado em 2013, introduziu o público a Ed e Lorraine Warren e à história da família Perron. Em 1971, Roger e Carolyn Perron, juntamente com suas cinco filhas, mudaram-se para uma fazenda em Rhode Island e começaram a experimentar eventos estranhos, como ruídos e um odor forte. A filha mais velha, Andrea Perron, revelou que todos os membros da família tiveram encontros com espíritos, alguns desagradáveis, outros amigáveis.

Os Warrens foram informados da situação por outros pesquisadores paranormais e foram até a casa para investigar. No filme, os eventos são retratados em um curto período, mas na realidade, a família Perron viveu na casa até 1980.

Os Warrens teriam conduzido uma sessão espírita, diferentemente de um exorcismo como retratado no filme, durante a qual Carolyn Perron supostamente falou uma língua desconhecida, com uma voz que não era a dela, levitou em sua cadeira e foi arremessada pela sala. Andrea Perron, embora tenha elogiado o filme, afirmou que ele é cerca de 95% ficção e 5% verdade. A família se mudou da casa em 1980, pois Carolyn Perron não conseguiria suportar mais viver ali.

Invocação do Mal 2

A sequência, Invocação do Mal 2, foca no famoso caso do Poltergeist de Enfield, que ocorreu entre 1977 e 1979 em Enfield, Londres. Peggy Hodgson, uma mãe solteira, e seus quatro filhos, foram atormentados por eventos sobrenaturais, incluindo ruídos altos e objetos se movendo. A filha de 11 anos, Janet, alegou estar possuída e falava com a voz de Bill Wilkins, um homem que havia morrido na casa.

Os Warrens investigaram o caso, com Lorraine descrevendo-o como um dos mais “aterrorizantes” de sua carreira. No entanto, a precisão dos eventos é debatida, e Janet admitiu em 1980 ter forjado alguns fenômenos “uma ou duas vezes”.

Ao contrário da representação cinematográfica, os incidentes na vida real se estenderam por aproximadamente 18 meses e não tiveram uma resolução dramática e rápida. Críticos também sugerem que o envolvimento dos Warrens no caso pode ter sido exagerado no filme. Entenda a história no vídeo abaixo:

Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio

Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio é baseado no julgamento real de assassinato de Arne Cheyenne Johnson em 1981. Johnson alegou que estava possuído por um demônio quando assassinou seu senhorio, Alan Bono. Ele havia supostamente se oferecido ao demônio durante um exorcismo realizado para libertar o irmão mais novo de sua noiva, David Glatzel, que estava alegadamente possuído.

Os Warrens foram contatados e auxiliaram a Igreja Católica no exorcismo de David. Após os eventos que levaram à morte de Bono, o caso de Johnson tornou-se o primeiro nos Estados Unidos onde a possessão demoníaca foi utilizada como defesa legal. Os Warrens apoiaram essa defesa, argumentando que Johnson não era culpado por razão de possessão demoníaca.

Apesar da alegação, Johnson foi condenado por homicídio culposo em primeiro grau e sentenciado a 10-20 anos de prisão, sendo libertado após cinco anos por bom comportamento. É importante notar que a subtrama de bruxaria apresentada no filme foi uma adição ficcional.

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