Anatel Alerta para Colapso Digital e o Governo Reage com Plano Bilionário
O alerta da Anatel sobre um possível “apagão de dados” no Brasil acendeu um sinal vermelho para o futuro da economia digital. A explosão no consumo de dados — impulsionada pela inteligência artificial, streaming e internet das coisas — colocou em xeque a capacidade da infraestrutura nacional de acompanhar a demanda.
Nesse cenário, o ReData, novo regime especial de incentivo fiscal voltado para data centers, surge como a resposta mais concreta e estratégica do país para evitar um colapso digital e acelerar sua inserção na economia global de dados.
Objetivos do ReData
O objetivo do ReData é claro: tornar o país um hub digital competitivo, sustentável e inovador, capaz de atrair investimentos e fortalecer a cadeia produtiva nacional.
- Incentivar a instalação de data centers fora dos grandes polos de São Paulo e Sudeste;
- Reduzir custos e acelerar investimentos em data centers;
- Garantir a soberania digital do Brasil e evitar um apagão que teria impactos em todos os setores produtivos.
O ReData integra a Política Nacional de Data Centers (PNDC) e a Nova Indústria Brasil, dentro da Missão 4: Transformação Digital.
Incentivos do ReData
O principal atrativo do ReData está na redução de até 30% nos custos de implantação e modernização de data centers. O programa isenta empresas habilitadas de tributos federais como PIS/Pasep, Cofins, IPI e Imposto de Importação sobre equipamentos e componentes que integrem o ativo imobilizado das operações.
Além do alívio fiscal, o ReData tem foco na descentralização geográfica, incentivando a instalação de data centers em regiões como o Nordeste e o Centro-Oeste.
Sustentabilidade e Inovação
Um dos diferenciais do ReData é exigir contrapartidas estruturantes e sustentáveis. As empresas participantes deverão destinar 10% da capacidade de processamento e armazenamento para o mercado interno, investir 2% do valor dos bens incentivados em P&D&I e garantir que suas operações usem energia limpa e padrões de eficiência hídrica.
O ReData é uma política que une tecnologia, sustentabilidade e desenvolvimento regional, e pode transformar o diferencial energético do Brasil em uma vantagem competitiva global.
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