Ana Lúcia Torre: Uma Vida de Memórias e Vitalidade
Com 80 anos de vida e 60 de carreira, Ana Lúcia Torre celebra sua trajetória em “Olhos nos Olhos”, um espetáculo que é ao mesmo tempo encontro, confissão e poesia. Dirigida por Sergio Módena e acompanhada ao piano por Diógenes Junior, a atriz interpreta clássicos de Chico Buarque, tornando-os quase memórias compartilhadas entre o íntimo e o coletivo.
No palco, Ana Lúcia não canta, interpreta. Ela dá voz a clássicos como “Atrás da Porta”, “Meu Guri”, “Beatriz” e “Geni e o Zepelim”, criando pontes entre o passado e o presente. O espetáculo é uma jornada pela própria história da atriz, que compartilha geração e afinidade de espírito com Chico Buarque.
- Sua trajetória se cruzou com a de Chico em “Morte e Vida Severina” e “Suburbano Coração”, e agora se reencontram em forma de memória viva.
- As letras de Chico Buarque servem como trilha para revisitar o país, a arte e a si mesma.
- A iluminação do espetáculo é um espetáculo à parte, desenhando silhuetas e atmosferas que se entrelaçam em luzes douradas.
Para Ana Lúcia, o espetáculo é uma forma de mostrar que 80 anos não é uma condição para se ficar em casa sentada no sofá. “A cabeça se mantendo viva, jovem, é o que se pretende para uma continuidade de vida com alegria”, reflete a atriz. Ela também destaca a importância de lembrar a ditadura militar e outras feridas do passado, para evitar que elas voltem a acontecer.
O espetáculo “Olhos nos Olhos” está em cartaz até 9 de novembro no Teatro Santos Augusta, em São Paulo. Com uma curta temporada, as sessões acontecem aos sábados, às 20h, e domingos, às 18h.
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